sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

Colégio Agrícola: Prefeito mantém prazos de inscrições e ignora Conselho Municipal de Educação


O Colégio Agrícola Municipal Dr. João Martins Bastos abrirá inscrições para ingresso de novos alunos no próximo dia 20/12. Serão abertas 60 vagas para o mês de março e outras 60 vagas para julho.
O Conselho Municipal de Educação, porém, não quer que o processo seletivo seja efetivado e expediu uma determinação nesse sentido. O ato decisório foi exposto na Câmara Municipal através de requerimento do vereador Marcelo Lemos (PDT) que motivou a presença do presidente do órgão, Saulo Menna Barreto.
O Presidente alega que a decisão foi tomada em razão da falta de infraestrutura, situação denunciada e reconhecida pelo Parlamento em maio, e as desconformidades do Regimento Escolar e desenvolvimento pedagógico na instituição de ensino técnico. De acordo com o presidente do Conselho, os estudantes matriculados e em atividade têm o direito garantido de concluir o curso, posicionamento também colocado pelo Ministério de Educação, mas o órgão não quer que novos alunos tenham a oportunidade de cursar.
Mesmo com o posicionamento do Conselho, a direção do Colégio Agrícola manteve a abertura de inscrições, conforme programado há meses. O diretor do educandário, professor José Carloto, explica que, neste primeiro momento, trata-se de um período de inscrições e que, o processo seletivo deve ocorrer em fevereiro. Até lá, o município espera que o impasse tenha sido solucionado. Porém, Carloto deixa claro que, o município irá buscar todas as alternativas possíveis para garantir o direito constitucional à educação para aqueles que buscarem. 
Na terça-feira, o Conselho Municipal de Educação determinou que não fosse efetivado o processo seletivo e ingresso de novos alunos no Colégio Agrícola de Uruguaiana. O ato decisório foi exposto na Câmara Municipal através requerimento do vereador Marcelo Lemos (PDT) que motivou a presença do presidente do órgão, Saulo Menna Barreto. 
No espaço da tribuna livre, a explicação sobre o parecer do Conselho foi apresentado. Entres as razões estão a falta de infraestrutura, situação denunciada e reconhecido pelo Parlamento em maio, e as desconformidades do Regimento Escolar e desenvolvimento pedagógico na instituição de ensino técnico. 
O descumprimento da orientação do Conselho pelo Poder Executivo para não realizar o processo seletivo foi anunciado na ocasião, assim como a necessidade de providências sobre a situação que serão tomadas pelo Conselho junto às autoridades competentes. 
De acordo com o presidente do Conselho, os estudantes matriculados e em atividade têm o direito garantido de concluir o curso, posicionamento também colocado pelo Ministério de Educação.

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