quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Prefeito discute soluções para o lixo com à Fepam


O prefeito Luiz Augusto Schneider esteve em Porto Alegre nesta segunda-feira, 3/11, quando se reuniu com o diretor técnico da Fepam, Rafael Volquind e equipe. Schneider esteve acompanhado pelo secretário de Meio Ambiente, Rogério de Moraes, pelo diretor de Meio Ambiente, Luis Bortoluzzi e pelo presidente do Rotary Club, Manoel Ramires, representando o Grupo de Assessoramento para estudos e sugestões de destinação final para resíduos sólidos.
A reunião teve o objetivo de informar a Fepam sobre as medidas que estão em desenvolvimento no município, visando a destinação final definitiva, e obter maiores informações sobre o processo de licenciamento do Aterro Sanitário de Uruguaiana.
Durante a reunião, o prefeito Schneider falou sobre a atual situação do Lixão. Ele ressaltou que, a partir de 1º de janeiro será feito o transbordo para o aterro sanitário de Candiota, a cerca de 400 quilômetros de Uruguaiana, e também destaca a construção do Centro de Triagem de Resíduos Sólidos. “Estamos com um centro de triagem que será entregue nos próximos dias, e nosso objetivo e construir mais um, que será operado por uma segunda associação de catadores, e até 2016 devemos ter três centrais de triagem sendo operadas”, disse ele, que também lembrou do projeto de Coleta Seletiva e o processo de educação ambiental que está sendo realizado. Tais iniciativas foram elogiadas pela Fepam.
Sobre o Aterro Sanitário, a Fepam solicitou que o município confirme o interesse de implantação, apesar de o último estudo no local ter apontado uma redução no tempo de operação para apenas 14 anos, em decorrência de uma decisão do Iphan, de preservar uma taipa localizada no local.
Luis Bortoluzzi apresentou um histórico do projeto e ressaltou que foram solicitados estudos complementares, que custam entre R$ 280 mil a R$ 320 mil, o que inviabilizou a apresentação do referido estudo, em razão das dificuldades financeiras.
O diretor técnico da Fepam, analisou as solicitações feitas e também entende que os valores cobrados do município para realização dos estudos complementares estão extremamente elevados e orientou o município a buscar outras saídas. “Podemos prorrogar o prazo dado, após a apresentação formal das justificativas e, é possível revisar essa questão”, disse ele.

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