Neste mês, 13 estados estão começando a vacinar as crianças de 1 ano completo até 2 anos incompletos contra a hepatite A. O Amapá, Amazonas, a Bahia, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, o Pará, a Paraíba, o Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Sergipe e o Tocantins têm a meta de, juntos, imunizar 1,1 milhão de crianças em um ano.
O Ministério da Saúde incluiu, no fim de julho, a vacina no calendário nacional de imunização do Sistema Único de Saúde, porém, os estados têm autonomia para decidir quando começam a vacinar. Segundo o Ministério da Saúde, todos os estados receberam as vacinas, que inicialmente serão aplicadas em dose única, com monitoramento para identificar a necessidade de uma segunda dose.
A hepatite A normalmente é benigna e raramente apresenta uma forma grave. No Brasil, o Ministério da Saúde estima que ocorram por ano 130 novos casos a cada 100 mil habitantes.
A disseminação da doença costuma estar relacionada a condições de higiene, pois é ela é transmitida principalmente pelo contato com fezes contaminadas. Muitas veze,s esse contato se dá de forma indireta, pela água e por alimentos. O contato com pessoas contaminadas também pode causar a transmissão.
O Ministério da Saúde ressalta que a vacina contra a hepatite A é segura e, praticamente, isenta de reações adversas, mas como em qualquer outra vacina, pode causar alguns efeitos, como inchaço no local da aplicação e vermelhidão, ou outras reações generalizadas, como fraqueza, cansaço, febre e dores no corpo. A meta nacional é imunizar 95% do público-alvo. O Ministério da Saúde investiu R$ 111,1 milhões na compra de 5,6 milhões de doses da vacina.
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