O prefeito de Uruguaiana, Luiz Augusto Schneider esteve reunido na noite da última quinta-feira, com os médicos José Victorio Moccelin, diretor Técnico da Santa Casa de Caridade; Luiz Antônio Marty, diretor Clínico (e cardiologista); os cardiologistas Carlos Eduardo da Maia, Césaro Biscaíno Rodrigues, Fábio Marcant da Motta, João Pedro Goulart de Oliveira, José Alfeu Freitas, José Luiz Salgueiro Saldanha e Maria Amélia Hoshhegger; o administrador Geovane Cravo; e com a secretária municipal de Saúde, Saionara Marques dos Santos. Na oportunidade, Schneider apresentou uma proposta financeira aos profissionais de Uruguaiana, oferecendo os serviços do centro de cardiologia. Segundo declarado em nota pelo prefeito, não lhes foi exigida nenhuma condição para a adesão ao serviço. “Basta ter a habilitação técnica necessária: ser cardiologista. Não há qualquer restrição a qualquer profissional. Para nós, os processos judiciais com que o grupo de médicos litiga contra o Município não impedem que os referidos profissionais possam aderir ao serviço. Se o nosso Município, ou a nossa Santa Casa, vierem a ser responsabilizados por ações pretéritas, arcaremos com os custos, sem problemas - como sempre Uruguaiana fez. Mas entendemos que isso não pode ser impedimento à ativação do serviço. O nosso espírito é de entendimento. É de pacificação. Todavia, nossa decisão é de que deve funcionar dentro dos parâmetros do SUS. Para atender os mais pobres e para que o Município não tenha que tirar recursos de outras áreas para manter a unidade”, disse Schneider em nota.
O médico Fábio Motta ressaltou a importância do diálogo e disse que este foi o primeiro passo para uma negociação. “O mais importante foi feito – houve diálogo, porém não há nenhuma decisão ainda, pois o Executivo fez a sua oferta, porém ignorou antigos problemas de contrato, os quais estão sendo discutidos na Justiça”. Os médicos rejeitaram a proposta do Executivo, e apresentaram uma contraproposta.
Nova reunião será agendada.
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