A Penitenciária Estadual de Charqueadas (PEC), na Região Metropolitana de Porto Alegre, está impedida de receber novos presos desde quinta-feira (30). A decisão foi do juiz Paulo Augusto Oliveira Irion, que ainda determinou que a Superintendência de Serviços Penitenciários (Susepe) reduza para 772 a população carcerária do local, em um prazo de 45 dias. Uma inspeção do Ministério Público verificou que existem 871 detentos na PEC, cuja capacidade é de 336. No pedido de interdição encaminhado à Justiça pelo Ministério Público, consta que há cerca de 30 apenados em celas com capacidade máxima para oito pessoas. O relatório ainda aponta deficiência na guarda, com apenas sete agentes penitenciários. O juiz aponta a omissão do estado como grande culpado para a situação insustentável que vive a casa carcerária. Ele relata que, assim como o Presídio Central de Porto Alegre, a Penitenciária de Charqueadas tornou-se um depósito de seres humanos. Assim que a interdição foi anunciada, passou-se a falar da possível transferência de presos ao Interior do RS, e Uruguaiana como de costume, poderia ser uma opção. Em entrevista, o diretor da Penitenciária de Uruguaiana, Fernando Aranda, descartou essa possibilidade, pelo menos por enquanto. Ele esclarece que a interdição proíbe a entrada de novos presos e que “escoamento” se dará ao tempo que presos tenham suas penas concluídas. Quanto aos uruguaianenses que cumpriam pena em Charqueadas, Aranda destaca que Franck Almada, o policial temporário acusado de roubos e homicídio permaneceu naquele município durante 90 dias, á época de sua transferência. “A transferência á época se deu em razão de pena disciplinar. Ele ficou em Charqueadas por 90 dias e depois retornou a Uruguaiana, já que cada preso deve cumprir pena na Comarca em que foi processado criminalmente”, falou. Segundo o diretor, a Penitenciária atende presos de toda a região, sendo que 90% são de Uruguaiana.
Um novo modelo carcerário
Desde que assumiu a Penitenciária de Uruguaiana, Fernando Aranda vem colocando em prática suas ideias e retomando antigos projetos. A enfermaria da Modulada, por exemplo, voltou a ser administrada pelo agente Lovato, recuperando a agilidade e atingindo excelentes resultados. O trabalho desenvolvido pelo agente foi reconhecido pela Secretaria de Segurança do Estado no mês de agosto, sendo postada matéria no site da entidade, com direito a elogios e fotografias. O trabalho realizado pela equipe de Aranda também surtiu resultados no período em que a Gripe A atingiu o Estado. A Penitenciária de Uruguaiana foi uma das únicas casas prisionais do RS a não registrar casos e nem suspeitas. Segundo Aranda, outros projetos serão colocados em prática com a ajuda do Conselho das Famílias, agentes e a comunidade carcerária.
Um novo modelo carcerário
Desde que assumiu a Penitenciária de Uruguaiana, Fernando Aranda vem colocando em prática suas ideias e retomando antigos projetos. A enfermaria da Modulada, por exemplo, voltou a ser administrada pelo agente Lovato, recuperando a agilidade e atingindo excelentes resultados. O trabalho desenvolvido pelo agente foi reconhecido pela Secretaria de Segurança do Estado no mês de agosto, sendo postada matéria no site da entidade, com direito a elogios e fotografias. O trabalho realizado pela equipe de Aranda também surtiu resultados no período em que a Gripe A atingiu o Estado. A Penitenciária de Uruguaiana foi uma das únicas casas prisionais do RS a não registrar casos e nem suspeitas. Segundo Aranda, outros projetos serão colocados em prática com a ajuda do Conselho das Famílias, agentes e a comunidade carcerária.
1 comentários:
Pergunte pro Aranda quanto tempo ele fica na Penitenciária por semana... o grande projeto ele é: enfermaria?
Postar um comentário