A I Conferência Municipal de Promoção da Igualdade Racial, ocorre entre hoje, 29/9, e amanhã 30/9. Com o tema “O Brasil na Década dos Afrodescendentes: Justiça, Desenvolvimento e Reconhecimento”, o credenciamento começa hoje às 18h, e a abertura oficial no Salão Nobre da Prefeitura às 19h. Em seguida, às 19h30, tem a mesa de abertura, com Babalorisa Bábà Dibá de Iyemonja; doutora Miriam Alves e Luiz Alberto Dias, como palestrantes. Após a mesa, haverá a chamada para os grupos de trabalhos da conferência, e o encerramento do primeiro dia está previsto para às 22h.
No sábado, 30/9, as atividades ocorrem na Escola Estadual Romaguera Corrêa. Das 9h às 12h, serão apresentadas as ações dos grupos de trabalhos, das 12h às 14h tem intervalo para almoço, e o fechamento das propostas de cada grupo de trabalho acontece das 14h às 17h. O encerramento da conferência está previsto para às 18h.
O ex-vereador Dudu do Samba, que foi um dos proponentes da criação do Conselho Municipal de Promoção da Igualdade Racial (Compir) – que foi sancionado somente neste ano, pois estava engavetado – e hoje é um dos conselheiros do Compir, falou sobre a primeira edição da Conferência Municipal. “Essa primeira conferência é uma realização para uma comunidade de movimentos sociais, como o movimento negro, os povos de terreiro, o povo da capoeira, o próprio Núcleo de Estudos Afro-brasileiros e Indígenas (Neabi) da Unipampa, que tem como presidente a professa Marta Messias da Unipampa, que também é a presidente do conselho municipal. É uma demanda que a gente vem batalhando há anos, e hoje é uma realidade. São temáticas voltadas ao povo negro, ao povo indígena, quilombola e cigano, de acordo com as temáticas de nível Estadual e Federal”, comentou.
No sábado será a chamada dos grupos de trabalhos referentes aos quatro eixos que serão discutidos e a partir disso serão eleitos os delegados que irão para a conferência estadual. O primeiro eixo, denominado “Do reconhecimento dos afrodescendentes”, abordará os seguintes conteúdos: direito à igualdade de oportunidades e a não discriminação; educação em igualdade e conscientização; participação e inclusão. O segundo eixo, denominado “Da garantia de justiça aos afrodescendentes”, abordará os conteúdos: acesso à justiça; prevenção e punição de todas as violações de direitos humanos que afetem a população afrodescendente; sistema prisional. O terceiro eixo “Do desenvolvimento dos afrodescendentes”, vai abordar: direito ao desenvolvimento e medidas contra a pobreza; educação; empreendedorismo, emprego e renda; saúde; moradia. O quarto eixo “Discriminação múltipla ou agravada dos afrodescendentes”, vai abordar: gênero, o que incluirá os direitos sexuais e a violência obstétrica; religiões tradicionais de matriz africana; lésbicas, gays, bissexuais, travestis transexuais e transgêneros (LGBTTQ).
Após o evento, os coordenadores da conferência têm até 20 de outubro para poder organizar todas as temáticas e demandas discutidas a nível municipal e mandar para nível estadual.
No sábado, 30/9, as atividades ocorrem na Escola Estadual Romaguera Corrêa. Das 9h às 12h, serão apresentadas as ações dos grupos de trabalhos, das 12h às 14h tem intervalo para almoço, e o fechamento das propostas de cada grupo de trabalho acontece das 14h às 17h. O encerramento da conferência está previsto para às 18h.
O ex-vereador Dudu do Samba, que foi um dos proponentes da criação do Conselho Municipal de Promoção da Igualdade Racial (Compir) – que foi sancionado somente neste ano, pois estava engavetado – e hoje é um dos conselheiros do Compir, falou sobre a primeira edição da Conferência Municipal. “Essa primeira conferência é uma realização para uma comunidade de movimentos sociais, como o movimento negro, os povos de terreiro, o povo da capoeira, o próprio Núcleo de Estudos Afro-brasileiros e Indígenas (Neabi) da Unipampa, que tem como presidente a professa Marta Messias da Unipampa, que também é a presidente do conselho municipal. É uma demanda que a gente vem batalhando há anos, e hoje é uma realidade. São temáticas voltadas ao povo negro, ao povo indígena, quilombola e cigano, de acordo com as temáticas de nível Estadual e Federal”, comentou.
No sábado será a chamada dos grupos de trabalhos referentes aos quatro eixos que serão discutidos e a partir disso serão eleitos os delegados que irão para a conferência estadual. O primeiro eixo, denominado “Do reconhecimento dos afrodescendentes”, abordará os seguintes conteúdos: direito à igualdade de oportunidades e a não discriminação; educação em igualdade e conscientização; participação e inclusão. O segundo eixo, denominado “Da garantia de justiça aos afrodescendentes”, abordará os conteúdos: acesso à justiça; prevenção e punição de todas as violações de direitos humanos que afetem a população afrodescendente; sistema prisional. O terceiro eixo “Do desenvolvimento dos afrodescendentes”, vai abordar: direito ao desenvolvimento e medidas contra a pobreza; educação; empreendedorismo, emprego e renda; saúde; moradia. O quarto eixo “Discriminação múltipla ou agravada dos afrodescendentes”, vai abordar: gênero, o que incluirá os direitos sexuais e a violência obstétrica; religiões tradicionais de matriz africana; lésbicas, gays, bissexuais, travestis transexuais e transgêneros (LGBTTQ).
Após o evento, os coordenadores da conferência têm até 20 de outubro para poder organizar todas as temáticas e demandas discutidas a nível municipal e mandar para nível estadual.
Larissa Vargas
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