Ao quebrar o sigilo das delações da Lava Jato, o acesso aos documentos começa a revelar as contribuições recebidas e não declarados pelos políticos de Uruguaiana, e que serão objeto de investigação. A contribuição recebida pelo prefeito Ronnie Mello, da Cápua Engenharia, e denunciada por Fernando Alves, não faz parte das contribuições consideradas "Caixa Dois".
Ao Jornal CIDADE, e também através de notas oficiais e pronunciamentos públicos, todos os beneficiados, à exceção de Egídio Carvalho, alegaram desconhecer o conteúdo das delações ou atacaram as autoridades judiciais, acusando-as de atuação política, e negaram o recebimento de qualquer valor não declarado para suas campanhas eleitorais. Egídio alegou ter recebido valores por conta de do exercício de sua profissão de radialista.
Procurada pelo Jornal CIDADE, a Odebrecht S/A disse que é responsabilidade da Justiça a avaliação dos relatos de seus executivos e ex-executivos, e está colaborando com a Justiça no Brasil e nos países onde atua. A empresa já reconheceu seus erros, pediu desculpas públicas, assinou um Acordo de Leniência com as autoridades brasileiras e da Suíça, e com o Departamento de Justiça dos Estados Unidos, e está comprometida a combater e não tolerar a corrupção em quaisquer de suas formas.
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