terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

Homem atropela quatro pessoas e foge

Bêbado, ele atropelou uma moça e três crianças e foi preso depois que  uma testemunha o seguiu e que chamou a polícia.No entanto, já está em liberdade.

Gabriela Barcellos

Na noite de sexta-feira, 18/2, um homem foi preso depois de atropelar quatro pessoas e fugir do local do acidente, sem prestar socorro ás vítimas.
O acidente ocorreu por volta de 22h, na Rua Engenheiro Otávio Lago, bairro Santo Inácio. João Dilberto Braga Nunes, de 36 anos, perdeu o controle do carro que dirigia e atropelou Vanessa Cabrera Menezes, 21 anos, e três crianças, de um, três e seis anos. Imediatamente, ele fugiu do local, deixando para trás as vítimas e um limpador de para-brisa. No entanto, um motociclista que passava pelo local e testemunhou o acidente seguiu o motorista, que apresentava sinais de embriaguez, até a Rua Severo Luzardo, bairro Hípica, onde mora. De lá, o motociclista acionou a Brigada Militar. Enquanto isso, as vítimas, mesmo feridas, conseguiram chegar em casa e foram encaminhadas ao pronto socorro municipal por parentes. As vítimas foram medicadas e posteriormente liberadas. Todos passam bem.
Chegando no local, os policiais militares encontraram os portões fechados, ainda assim, conseguiram visualizar através de uma janela, o veículo de João Dilberto, com o vidro para-brisa quebrada e um limpador faltando. Já dentro da casa, encontraram o homem dormindo no sofá, completamente embriagado. Ele foi encaminhado ao pronto socorro municipal e submetido ao teste do bafômetro, que apontou 0,87 mg/l de álcool no sangue. Ele foi levado à Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento (DPPA), onde foi autuado em flagrante pelo delegado de plantão, Enio Tassi, por embriaguez e fuga de local de acidente.
Liberdade
João Dilberto foi encaminhado à Penitenciária Modulada Estadual de Uruguaiana, ainda já no início da madrugada de domingo, 19/2. À noite, porém, foi colocado em liberdade. A defesa dele, a cargo do advogado Francisco ‘Kiko’ Azambuja Barbará. Ele solicitou a liberdade provisória do homem. Apesar de homologar a prisão em flagrante, a juíza de plantão, Karina Padilha, não o converteu em prisão preventiva, atendendo ao pedido do advogado e colocando João Dilberto em liberdade mediante algumas condições, entre elas a de não conduzir veículos automotores, o que aliás, ele já não poderia fazer, pois não possui carteira nacional de habilitação.

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