sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Parcão vira ponto de encontro de marginais e viciados


Um forte cheiro de maconha e uma sensação de insegurança total: assim é o clima vivido por quem usa a pista do Parque Dom Pedro II para caminhada, ou simplesmente vai ao local passear com a família no final da tarde. Com a chegada das temperaturas mais altas, o movimento no Parcão aumenta e a situação gera maior desconforto. A dona de casa Marlene, é uma das uruguaianenses prejudicadas pela falta de segurança no local. Segundo ela, a caminhada de todas as tardes precisou ser substituída por uma academia, pois devido a presença de bandidos e viciados ela não se sente mais segura naquele local. 
Já a adolescente Luciana, acima do peso e em tratamento médico realizava suas caminhadas antes das 18h, porém devido ao sol forte decidiu mudar o horário na segunda-feira e ir ao Parcão depois das 19h. Para sua surpresa, o ambiente ao entardecer não era o mesmo antes conhecido por ela. “Há viciados por todos os lados e a gente caminha com certo medo. Próximo aos trilhos, pela Dr. Maia é muito escuro e é ali que os bandidos se concentram. De dentro do Parcão eles cuidam as pessoas que estão saindo e logo em seguida as seguem e assaltam. Desisti do local. Vou procurar um lugar mais seguro”, finalizou. 
A falta de iluminação é uma das preocupações de quem ali se exercita. A noite favorece a ação dos bandidos que impedem a comunidade de viver livremente. Apenas um guarda municipal atua no local, porém a ação é insuficiente diante do perigo oferecido.

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