Considerado o azarão desta eleição, o peemedebista José Ivo Sartori não somente se governará o Rio Grande do Sul a partir de 1º de Janeiro, como se elegeu com a maioria esmagadora de votos. Foram 3.859.611 votos contra 2.445.664 votos de Tarso Genro (PT), que buscava a reeleição. Nos onze municípios da Fronteira Oeste, Tarso venceu Sartori somente em Manoel Viana, onde fez 45,02% dos votos; em Santana do Livramento, onde fez 54,51 % e em São Borja, sua terra natal, onde alcançou 52,67% dos votos.
Em Uruguaiana, a votação do candidato eleito superou expectativas. Dos 90.819 eleitores, 40.041 o escolheram como governador. Tarso recebeu 22.037 votos, ou seja, foram 64,50% dos votos para José Ivo e 35,50% para Tarso. Brancos somaram 1,90% (1.244 votos) e nulos 3,52% (2.308).
Durante toda a campanha eleitoral do primeiro turno, José Ivo Sartori, que tem como vice-governador o alegretense José Paulo Cairoli, casado com uma uruguaianense, esteve em terceiro lugar, voando abaixo dos radares do Partido dos Trabalhadores, enquanto este fazia campanha ferrenha contra a candidata do PP, Ana Amélia Lemos. Surpreendentemente, o ex-prefeito de Caxias do Sul iniciou uma recuperação nos últimos dias de campanha e não somente garantiu a participação no segundo turno, como fez mais votos que Tarso Genro, tornando-se favorito.
Durante toda o segundo turno, quando foi alvo de fortes críticas da coligação adversária, liderou as pesquisas de intenção de votos, e neste domingo, 26/10, conseguiu repetir a histórica virada do companheiro de partido, Germano Rigotto, que correu atrás toda a campanha de 2002, se recuperou no final da corrida eleitoral e governou o RS até 2006.
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