Tradição na criação de cavalos crioulos, a Cabanha Pai Passo possui animais de alto padrão racial e funcional. Bicampeã do Ranking Nacional de Paleteadas da ABCCC, a cada ano que passa busca se aperfeiçoar mais na criação desses animais para manter o alto padrão de qualidade que já possui desde os seus primeiros anos.
Com uma longa história e trazendo o laço familiar como uma de suas principais características para o sucesso, foi fundada no ano de 1932 pelos irmãos Telmo e Antônio Martins Bastos, sendo assim uma das pioneiras na criação de cavalo crioulo no Brasil, tendo como principal característica de seus animais a doma no campo buscando sempre o bem estar em seu habitat natural com uma equipe qualificada de domadores que trabalha diariamente no lombo dos animais tornando-os mais resistentes para os trabalhos da lida e sempre em contato com o gado.
Segundo Pedro Bastos, um dos responsáveis pela Cabanha Pai Passo, “a cada ano está mais difícil continuar figurando nas primeiras posições, pois o número de competidores qualificados e as exigências da prova de paleteada aumentam significativamente, fazendo com que quem consegue chegar à Final na Expointer é porque realmente o fez por merecer”. Os equinos da cabanha estão sempre bem colocados nas premiações. Exemplo disso é constante a participação dos mesmos nos eventos. Do ano 2000 até então, os cavalos marca Pai Passo participaram de todas as Finais da Paleteada na Expointer.
Além de ter cinco animais campeões na Nacional de Paleteada (2007, 2009 e 2010) a cabanha conquistou em 2014 o Bicampeonato do Ranking Nacional de Paleteadas devido aos resultados positivos que ocorreram durante o ciclo. No último ano segundo a ABCCC - Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Crioulos, 1,8 mil animais participaram das seletivas que ocorreram em todo país, ou seja, a disputa é grande e deve-se reconhecer a qualidade dos cavalos que se encontram no topo no Ranking.
Enfim, a Cabanha Pai Passo trabalha buscando manter a tradição na criação de cavalos crioulos, assim como, preservar as suas características de animal a campo, forjando-os no trabalho da lida campeira, para preservá-los nas suas primitivas origens e com isso não perder a evolução.
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