quarta-feira, 9 de julho de 2014

Rio Uruguai começa a recuar


O município de Uruguaiana já tem mais de 5.800 pessoas desabrigadas pela crescente do Rio Uruguai, sendo 236 pessoas abrigadas e alimentadas pela Defesa Civil e Secretaria de Ação Social, através do Restaurante Popular, conformes os dados repassados pelo diretor da Defesa, Paulo Wouters.
Uruguaiana conta com quatro abrigos distribuídos pela cidade, um no prédio da antiga Caul, no Centro Esportivo Nova Esperança, na antiga Refinaria de Petróleo Ipiranga e na quadra da Escola de Samba Unidos da Cova da Onça.
Em mais uma situação desesperadora, o Exército Brasileiro mostra-se imprescindível para o socorro e assistência aos flagelados, trabalhando ininterruptamente com 12 equipes na remoção dos atingidos, e seus pertences. A prioridade é atender as famílias que já estão á água dentro de seus pátios. O Exército orienta as famílias retirarem os móveis e colocarem na frente das casas, agilizando as remoções. 
Segundo a última leitura do Rio Uruguai, feita pela prefeitura Naval Argentina, o Rio Uruguai está baixando. A expectativa da Defesa Civil de Uruguaiana é de que a partir de quinta-feira, a famílias comecem a voltar para suas casas. 

Doação de casas
O prefeito Luiz Augusto Schneider esteve reunido com o secretário de Ação Social e Habitação, Elton da Rocha, para estudar a compra de cerca de 30 casas do tipo volante, que devem atender as famílias que comprovadamente perderam suas residências em razão da cheia do Rio Uruguai. O projeto está sendo estudado e a previsão é de conclusão imediata, em razão da urgência. A compra das casas deve ocorrer por meio da dispensa de licitação, um processo para casos especiais, de extrema urgência, uma vez que o município está em situação de emergência. 
Desde o domingo, 29/6, o prefeito Schneider acompanha a situação da cheia do Rio Uruguai pessoalmente e disponibilizou todo os recursos possíveis para atendimento da população atingida. Além de alimentação fornecida pelo Restaurante Popular, um médico da secretaria de Saúde verifica as condições clínicas dos flagelados, e nos adampamentos a secretaria de Obras instalou banheiros químicos.

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