A Polícia Argentina prendeu nesta semana, o homem apontado pelas autoridades brasileiras como membro do Primeiro Comando da Capital (PCC) e responsável pela prática de vários crimes, entre eles, assaltos, tráfico de drogas e armas. Edson Fernando Dzwieleski estava na situação de foragido no Brasil, sendo preso em flagrante na Argentina, com aproximadamente 340 quilos de pasta de cocaína. Parte do material estava numa estância em Santo Tomé e foi apontado como sendo do brasileiro. A outra parte estava no automóvel de Edson, monitorado por funcionários aduaneiros que controlam a passagem de veículos pela Ponte Internacional San Ignacio de Loyola, local por onde Edson e outras nove pessoas ingressaram na Argentina. O material, segundo a Polícia, seria trazido para o Brasil. Do grupo responsável pela mercadoria, entre eles, peruanos e bolivianos, somente Edson foi preso. Além das drogas, foram apreendidas na estância, armas, veículos e aeronaves.
Edson é apontado pela Polícia como um criminoso perigoso. Em 2011, ele esteve preso por assalto praticado em Santa Catarina, a casa de um empresário, quando ele e outras quatro pessoas sequestraram o dono de um posto de gasolina e o levaram a sua casa para que entregasse o dinheiro que havia em cofre. O grupo chegou a ferir duas pessoas na ação. Trazido pela Polícia catarinense para o presídio de Quaraí, de onde ele havia fugido no ano de 2010, Edson empreendeu nova fuga, escondendo-se em Uruguaiana, sua cidade de origem. Impune, em dezembro de 2011, Edson voltou a agir, participando do assalto ao posto Manos, quando ele e outros dois homens sequestraram a gerente na saída de sua casa e a levaram ao posto para que retirasse dinheiro do Caixa. Mais tarde a Polícia Civil identificou o grupo que já se escondia em Cachoeira do Sul. Numa ação conjunta entre as polícias dos dois países, Edson e os comparsas foram presos e trazidos para Uruguaiana novamente.
Enquanto preso, segundo a Polícia Civil, Edson mantinha contato com o Primeiro Comando da Capital, intermediando os crimes praticados pela facção. Na semana passada, em operação interestadual, a Polícia prendeu duas pessoas ligadas ao grupo Uruguaiana, sendo que Edson era o terceiro da lista, mas não foi localizado. Na casa de Edson, a Polícia encontrou apontamentos de negociações feitas entre Edson e o grupo, além de armas e munições. Preso em território argentino, o sujeito ficará sob a custódia daquele país.
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