O Rio Grande do Sul contará com um Sistema Integrado de Segurança Pública (Sisp), a partir de 2014, para melhorar e agilizar o atendimento às ocorrências. Com um investimento de R$ 9,1 milhões, o projeto irá integrar o fluxo de dados entre a Brigada Militar, Polícia Civil, Instituto-Geral de Perícias (IGP) e a Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe).
O sistema será integrado também com câmeras de vigilância e, ainda, auxiliará no gerenciamento dos recursos. Com o mapeamento instantâneo, as equipes e viaturas poderão ser escaladas com mais precisão conforme a demanda. “Além de agilizar e melhorar o atendimento à população, vai gerar uma grande economia em combustível, entre outros recursos”, ressalta o secretário da Segurança Pública, Airton Michels.
Com a inovação, as estatísticas criminais - hoje feitas manualmente por uma equipe - serão geradas automaticamente no atendimento da ocorrência. “O mapa dos crimes poderá ser visualizado em uma tela pelos departamentos da Secretaria da Segurança Pública (SSP). Saberão onde e quando cada delito ocorreu”, destaca o delegado Marcos Meirelles, que chefia a Divisão de Tecnologia da Informação da SSP. A principal mudança é o georreferenciamento das ocorrências e equipes. “Se alguém liga para o 190 informando um assalto, imediatamente o setor de despacho de viaturas já visualiza em um telão a equipe mais próxima do local, que será informada via rádio ou dispositivo móvel (tablet ou smartphone)”.
O sistema também estará preparado para registrar eventuais crimes cometidos por servidores, pois há como traçar uma rota pré-determinada para a viatura. Num delito de corrupção, as corregedorias poderão pesquisar qual o caminho percorrido em um determinado dia. “A Secretaria saberá se estiveram naquele local e hora, conforme a denúncia”, afirma o delegado.
Os testes começam ainda neste mês. A implantação ocorre até abril de 2014 no atendimento do 190, que estará no Centro Integrado de Comando e Controle (CICC). Haverá nova estrutura para abrigar também outros serviços da segurança pública no ano que vem. Depois, funcionará em outros setores como registros policiais, estatísticas e inteligência. Inicialmente, deve englobar a Região Metropolitana.
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