Em trabalho conjunto desenvolvido na última terça-feira, 27/8, entre Ministério Público, Vigilância Sanitária, Corpo de Bombeiros e Procon, foi vistoriada uma loja situada na área central da cidade.
O estabelecimento comercial Mil Dikas, localizado na Rua Domingos de Almeida e que trabalha com artigos para festas, não possuía Alvará para comercializar alimentos, mas assim fazia. Segundo o promotor Rodrigo Vieira, a fiscalização flagrou a exposição à venda de gêneros alimentícios fracionados indevidamente, com data de validade já expirada, e outros sem data de validade, além de irregularidades na questão de prevenção a incêndios.
“O que chamou a atenção, foi a postura do proprietário, desses que se imagina pertencente a uma casta intocável, que gosta de fiscalização apenas quando é feita no bolicho lá do arrabalde. O sujeito, em tom desrespeitoso e quiçá acreditando no “não dá nada”, disse que procuraria o Secretário Jorge Prestes Lopes. Só faltou ameaçar procurar a Administração Superior do Ministério Público, para reclamar do meu trabalho. Eu fiquei com uma vontade que ele fizesse isso! Ele nunca ouviu falar em independência funcional. Também, eu disse que ele estava exasperado e o sujeito ignorava a expressão”, relatou o promotor de Justiça.
O promotor destaca que essas ações são continuas e a loja deverá se adequar às leis, caso contrário, será fechada, pois nas condições em que hoje funciona, oferece riscos a seus funcionários, clientes, e todas as lojas do quarteirão. Quanto à ameaça de chamar Prestes Lopes, Rodrigo diz conhecer o trabalho de Jorge e sua Secretaria, e acredita que jamais ele favoreceria alguém que estivesse trabalhando fora dos padrões exigidos em Lei.
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