Acontece nesta quinta-feira, o julgamento de Alexandre Aguirre Minho. Em 28.05.2005, cerca de 4h50min, no Km 580,4 da BR 472, o denunciado, provocando acidente automobilístico, matou Tamara Augusto Monteiro, 18 anos. Na ocasião, após sair do 'Baile da Lã' no Clube Comercial, o denunciado, conduzindo o veículo GM Montana, placas ILX-0304, e tendo Tamara, sua namorada, na carona, tomou o rumo de Itaqui, pela BR 472. Na altura da Pastoril, o denunciado passou a desenvolver velocidade excessiva e a efetuar manobras bruscas e perigosas com o automóvel, tais como 'cantar pneus', arrancar bruscamente, e 'cavalos-de-pau', tudo em plena faixa de domínio, absolutamente indiferente à completa inadequação do local.
Em determinado momento, girou bruscamente sobre o próprio eixo do carro e retornou no sentido de Uruguaiana, sempre em alta velocidade. Ato contínuo, resolveu realizar mais um 'cavalo de pau', à esquerda, momento em que perdeu o controle do veículo, que derrapou excessivamente, saiu pelo acostamento da pista contrária, capotou diversas vezes até parar e arremessou ambos para fora do carro. Ambos, denunciado e vítima, restaram feridos, todavia, esta não resistiu à gravidade do traumatismo craniano sofrido e morreu.
O acusado, em seu interrogatório judicial, narrou que estava saindo de um baile acompanhado de sua namorada, dirigindo seu veículo, quando resolveu beijá-la e perdeu o controle do automóvel, freou e torceu a direção, tendo o veículo capotado. Aduziu que na festa não ingeriu bebida alcoólica, no entanto, Bruno Moreira da Silva Lopes, policial que atendeu a ocorrência, confirmou que no momento do acidente sentiu odor de bebida alcoólica no réu e que testemunhas disseram que ele havia bebido até minutos antes do acidente.
0 comentários:
Postar um comentário