O garoto nem andava, e em vez de ganhar um chocalho, o pai deu a Constituição. Aos 5 anos, João Lucas já lia com fluência. Mas o que ele fez aos 6 anos ninguém conseguia acreditar. “Eu sou professora alfabetizadora há 20 anos. Nunca tinha visto algo parecido”, diz a professora Elenis Durães Barbosa. Foram 500 livros em menos de um ano! Um recorde absoluto na biblioteca da escola. Ninguém tinha chegado nem perto disso. A coordenadora pedagógica Christine Rodrigues diz qual a média de leitura para uma criança na idade de João. “Nós chegamos normalmente a uma média de 100 livros por ano”. Ele fez 7 anos em novembro e manteve o ritmo. Quem quiser, que faça o teste: o garoto retém tudo o que lê. O menino devorador de livros virou craque em gramática. E ai do professor desatento. “Às vezes eu estou escrevendo no quadro e ele fala: ‘professora, não é melhor você colocar uma vírgula aí nessa frase’”, conta a professora Elenis Durães Barbosa. Ele agora também lê notas musicais. “Nos quatro, cinco meses de aula, ele se desenvolveu como se fosse uma criança de 10 fazendo um ano de aula, por exemplo”, explica o professor de música Wilson Henrique Ferreira.
Que “pau no gato” que nada! O garoto já saiu tocando Jota Quest. E na educação física, o mesmo desempenho. “Enquanto outras crianças demoravam mais tempo para aprender qualquer tipo de exercício, o João Lucas, em menos tempo, já estava apresentando aquele exercício com perfeição”, lembra o professor de natação Mateus Moura.
Quiseram adiantá-lo na escola. Transformá-lo em campeão de natação. Os pais recusaram todas as ofertas.
“Talvez ele perdesse um pouco maturidade, talvez ele perdesse um pouco da convivência com os próprios amigos da idade dele’, diz o pai.
Isso tudo porque os pais do João Lucas nunca quiseram botá-lo em uma redoma e nem ter cuidados excessivos, como se ele fosse um geniozinho de cristal. Como o garoto sempre viu o livro como um brinquedo, o que eles fizeram foi simplesmente deixá-lo brincar, de acordo com sua própria vontade, segundo o seu próprio desejo.
A tradição na família era todo mundo ler ao menos um livro por mês. “Nós fomos pegos de surpresa porque ele começou a trazer três livros da biblioteca por dia”, conta Daiane dos Santos, mãe do menino.
Ler à noite não podia. Os pais acharam demais. Mas o garoto escondia livros debaixo do travesseiro.
“Aí ele abria a porta do quarto um pouquinho, e ficava lendo pela fresta da porta”, lembra o pai.
Queremos conhecer João Lucas, o entrevistado é ele. Mas quem tem cabeça inquieta é sempre perguntador. Ele queria entender como funcionava o microfone durante a entrevista.
Quando ele leu o último livro? “Comecei ontem à noite e terminei hoje de manhã. Eram 94 páginas”, disse.
De Miguel de Cervantes aos “Três porquinhos”. O que interessa para ele é deixar livre o pensamento. Para João, ler é imaginar coisas.
Estrela? Só se for o da campanha de incentivo à leitura da escola. Os pais querem que a única vaidade do garoto seja a do conhecimento que está ao alcance de todos.
“Tendo estímulo, eu acho que qualquer criança vai longe. Eu considero que meu sonho seja sonho muito simples: que ele seja uma pessoa útil às outras pessoas e à sociedade de uma forma geral, que ele possa fazer o bem por meio do conhecimento dele”, diz o pai.
Que “pau no gato” que nada! O garoto já saiu tocando Jota Quest. E na educação física, o mesmo desempenho. “Enquanto outras crianças demoravam mais tempo para aprender qualquer tipo de exercício, o João Lucas, em menos tempo, já estava apresentando aquele exercício com perfeição”, lembra o professor de natação Mateus Moura.
Quiseram adiantá-lo na escola. Transformá-lo em campeão de natação. Os pais recusaram todas as ofertas.
“Talvez ele perdesse um pouco maturidade, talvez ele perdesse um pouco da convivência com os próprios amigos da idade dele’, diz o pai.
Isso tudo porque os pais do João Lucas nunca quiseram botá-lo em uma redoma e nem ter cuidados excessivos, como se ele fosse um geniozinho de cristal. Como o garoto sempre viu o livro como um brinquedo, o que eles fizeram foi simplesmente deixá-lo brincar, de acordo com sua própria vontade, segundo o seu próprio desejo.
A tradição na família era todo mundo ler ao menos um livro por mês. “Nós fomos pegos de surpresa porque ele começou a trazer três livros da biblioteca por dia”, conta Daiane dos Santos, mãe do menino.
Ler à noite não podia. Os pais acharam demais. Mas o garoto escondia livros debaixo do travesseiro.
“Aí ele abria a porta do quarto um pouquinho, e ficava lendo pela fresta da porta”, lembra o pai.
Queremos conhecer João Lucas, o entrevistado é ele. Mas quem tem cabeça inquieta é sempre perguntador. Ele queria entender como funcionava o microfone durante a entrevista.
Quando ele leu o último livro? “Comecei ontem à noite e terminei hoje de manhã. Eram 94 páginas”, disse.
De Miguel de Cervantes aos “Três porquinhos”. O que interessa para ele é deixar livre o pensamento. Para João, ler é imaginar coisas.
Estrela? Só se for o da campanha de incentivo à leitura da escola. Os pais querem que a única vaidade do garoto seja a do conhecimento que está ao alcance de todos.
“Tendo estímulo, eu acho que qualquer criança vai longe. Eu considero que meu sonho seja sonho muito simples: que ele seja uma pessoa útil às outras pessoas e à sociedade de uma forma geral, que ele possa fazer o bem por meio do conhecimento dele”, diz o pai.
1 comentários:
mas e da onde é esse menino? brilhante...
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