quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Critérios do Governo Federal apontam: Vivemos uma epidemia de homicídios

Vinte homicídios e um latrocínio retratam a falta de investimentos dos Governos no setor de segurança pública em Uruguaiana. Foram registrados 21 assassinatos só neste ano e na grande parte dos casos, os assassinos ou vítimas estavam ligados ao mundo do crime. Segundo regras adotadas pelo Governo Federal e apresentadas no site do Governo, a contagem de casos se faz a partir de uma porcentagem, ou seja, conta-se um homicídio/mês a cada 100 mil habitantes e a cidade que ultrapassar este número é apontada como um centro de violência. A referência utilizada nestes casos é de epidemia de crimes. Fala-se em índices estaduais, em aumento geral da criminalidade, porém, nada se fala sobre soluções. O próprio secretário de Segurança do RS, Airton admitiu a onda de insegurança que assola o Estado comparando Porto Alegre a São Paulo. Na comparação, Michels destaca que o RS nunca esteve tão violento e que Porto Alegre está mais perigosa que São Paulo. Ele atribui os crimes a acertos de conta, a violência doméstica e disse que entende a preocupação da comunidade. 

Investimentos
Ontem pela manhã, a Brigada Militar deu início a Operação Papai Noel. Durante a cerimônia realizada na Praça do Barão, foi oficializada e entrega de viaturas à instituição. Foram entregues ao Comando, três novas viaturas, angariadas através do empenho da comunidade. Sabedores da necessidade do setor e motivados por campanhas feitas através dos órgãos de segurança, os uruguaianenses foram às urnas e votaram a favor da área de segurança em Consulta Popular. As viaturas foram adquiridas com recursos de programas estaduais, porém foi o empenho dos munícipes que garantiu novos veículos à BM. Apesar da conquista, os investimentos são irrisórios, se levados em consideração os dados e tempo que Uruguaiana ficou sem receber nada. Para se ter uma ideia, os automóveis utilizados por nossos policiais só estão nas ruas devido ao empenho do Comando, do Consepro e pessoas que se dispõe a ajudar. Se dependessem do Governo do Estado, as viaturas que já estavam em uso estariam até agora com pneus carecas, sem retrovisor ou motor fundido.

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