Os professores da Unipampa Uruguaiana decidiram manter a greve por tempo indeterminado. A decisão foi tomada em assembleia realizada na noite de terça-feira. Os acadêmicos continuam se manifestando através das redes sociais quanto aos prejuízos que a greve resultará aos estudantes. Email’s vêm sendo encaminhados à Imprensa, chamando a atenção para a questão. Os estudantes ressaltam que o ano está perdido e que a greve prejudica unicamente a eles.
Os professores discutirão a manutenção do movimento no dia 12 de setembro. O movimento grevista dos professores das instituições federais de ensino, que ultrapassou os cem dias, foi encerrado em 16 delas. Destas, oito já estão retomando as atividades normais, assim como campus isolados de outras três; duas optaram nesta terça-feira, 4, pela suspensão da greve; mais três apresentarão o indicativo de fim da paralisação ao sindicato representativo na próxima semana.
Retomaram as atividades as universidades federais do Rio de Janeiro (UFRJ); do Ceará (UFC); de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA); do Rio Grande do Sul (UFRGS); de Santa Catarina (UFSC); de São Carlos (UFSCar); da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab) e a Universidade de Brasília (UnB). Também voltaram às aulas os professores dos câmpus de Araguaína, da Universidade Federal do Tocantins (UFT); de Guarulhos, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp); e de Alegrete, da Universidade Federal do Pampa (Unipampa).
Decidiram suspender a greve as universidades federais da Fronteira Sul (UFFS) e da Grande Dourados (UFGD). Na semana que vem, apresentarão o indicativo de término do movimento as de Juiz de Fora (UFJF), do Recôncavo Baiano (UFRB) e de Alfenas (Unifal).
O Ministério da Educação espera agora a volta total das atividades acadêmicas. Além disso, está recebendo e analisando o planejamento das instituições com relação à reposição dos dias parados.
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