A Operação Blindagem II da Polícia Federal descobriu o desvio de R$ 47,9 milhões em uma suposta fraude na Previdência Social. A investigação acredita que a maior parte do valor tenha sido concedido ilegalmente pela obtenção de atestados médicos falsos em nove cidades gaúchas e em três municípios catarinenses. Até a manhã de segunda-feira, 3, foram indiciados um médico, dois advogados e um despachante previdenciário.
De acordo com as informações divulgadas pela PF, foram identificados 945 benefícios passíveis de revisão, distribuídos em 12 gerências executivas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) localizadas em Porto Alegre, Santa Maria, Uruguaiana, Pelotas, Passo Fundo, Novo Hamburgo, Ijuí, Caxias do Sul e Canoas, além de Florianópolis, Criciúma e Chapecó, em Santa Catarina.
Nas investigações feitas pela PF, em conjunto com o INSS, foi descoberto que um psiquiatra concedia atestados sem diagnóstico ou tratamento, era preciso apenas que o paciente pagasse pela consulta. Muitos sequer iam até o consultório, recebendo os laudos através do correio ou por meio de intermediários.
Nas investigações feitas pela PF, em conjunto com o INSS, foi descoberto que um psiquiatra concedia atestados sem diagnóstico ou tratamento, era preciso apenas que o paciente pagasse pela consulta. Muitos sequer iam até o consultório, recebendo os laudos através do correio ou por meio de intermediários.
A partir de agora, os benefícios ativos serão revisados e os beneficiários ouvidos pela PF. Serão instaurados inquéritos para responsabilizar criminalmente os envolvidos nos casos em que há indícios de fraude. As denúncias encaminhadas por cidadãos, motivadas pela ação, também estão sendo investigadas.
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