Isso é caso de polícia
Todo aquele que já foi obrigado a pagar a contribuição voluntária “cobrada” pelo Posto de Identificação do Instituto Geral de Perícias, certamente já se perguntou onde este dinheiro vai parar.
Segundo Luana de Souza, responsável pelo Posto, nem todos os cidadãos seguem a orientação, pois a “taxa” é espontânea, no entanto, todas as pessoas que contatamos e que já tiveram a necessidade de utilizar os serviços PÚBLICOS prestados pelo IGP contestam e dizem que pagaram o valor, pois jamais foram orientadas quanto a voluntariedade do pagamento.
Pois bem, 20 carteiras são emitidas pelo setor de segunda a sexta-feira, totalizando em média 400 emissões mensais.
O destino do dinheiro é curioso e levanta dúvidas quanto a sua legalidade. De acordo com Luana, a taxa é paga via boleto, com código de barra e caí na conta do Conselho de Segurança (Consepro) de Cachoeira do Sul. É a intuição, segundo ela, que investe este valor em melhorias no prédio onde funciona o Posto de Identificação, que pertence à Polícia Civil, e que paga os salários dos estagiários. Os jovens aprendizes que trabalham no setor são contratados pelo Governo do Estado, no entanto segundo Luana, o Governo não os paga e então cabe ao Consepro, com o dinheiro das “taxinhas voluntárias”, pagá-los. A captação dos recursos pelo Consepro é autorizada pelo Governo do Estado e em outras cidades, o procedimento é o mesmo, porém, o Consepro a ser beneficiado, por certo, é o da cidade que deve aplicar os recursos em segurança pública. Os estagiários do PI, segundo informações do Governo do RS são pagos pelo próprio Governo, e jamais foram remunerados por qualquer Consepro.
Luis Alberto Silva, presidente do Consepro de Cachoeira do Sul, confirmou as informações repassadas por Luana e disse que Conselho daquela cidade é que recebe os valores oriundos da boa vontade dos uruguaianenses, sendo os recursos destinados ao pagamento dos estagiários que trabalham no Porto de Identificação local, bem como às reformas e a manutenção do prédio pertencente ao Governo do Estado, e informou que o Posto possui dois estagiários e que cada um deles recebe a importância de R$ 600, valor este repassado aos jovens através do CIEE. Luis disse não saber da existência do Consepro em Uruguaiana.
Procurado, o presidente do Consepro de Uruguaiana, Clarindo Barbosa, disse nada saber dessas doações ao Consepro de Cachoeira do Sul e garantiu que irá à Justiça exigir a prestação de contas e a devolução do dinheiro dos uruguaianenses. “As pessoas estão sendo enganadas. Pagam por acreditar que o dinheiro será revertido ao setor de segurança pública, no entanto, os valores estão sendo administrados pelo Consepro de Cachoeira do Sul que nem mesmo conhece os problemas enfrentados no setor em Uruguaiana”.
Todo aquele que já foi obrigado a pagar a contribuição voluntária “cobrada” pelo Posto de Identificação do Instituto Geral de Perícias, certamente já se perguntou onde este dinheiro vai parar.
Segundo Luana de Souza, responsável pelo Posto, nem todos os cidadãos seguem a orientação, pois a “taxa” é espontânea, no entanto, todas as pessoas que contatamos e que já tiveram a necessidade de utilizar os serviços PÚBLICOS prestados pelo IGP contestam e dizem que pagaram o valor, pois jamais foram orientadas quanto a voluntariedade do pagamento.
Pois bem, 20 carteiras são emitidas pelo setor de segunda a sexta-feira, totalizando em média 400 emissões mensais.
O destino do dinheiro é curioso e levanta dúvidas quanto a sua legalidade. De acordo com Luana, a taxa é paga via boleto, com código de barra e caí na conta do Conselho de Segurança (Consepro) de Cachoeira do Sul. É a intuição, segundo ela, que investe este valor em melhorias no prédio onde funciona o Posto de Identificação, que pertence à Polícia Civil, e que paga os salários dos estagiários. Os jovens aprendizes que trabalham no setor são contratados pelo Governo do Estado, no entanto segundo Luana, o Governo não os paga e então cabe ao Consepro, com o dinheiro das “taxinhas voluntárias”, pagá-los. A captação dos recursos pelo Consepro é autorizada pelo Governo do Estado e em outras cidades, o procedimento é o mesmo, porém, o Consepro a ser beneficiado, por certo, é o da cidade que deve aplicar os recursos em segurança pública. Os estagiários do PI, segundo informações do Governo do RS são pagos pelo próprio Governo, e jamais foram remunerados por qualquer Consepro.
Luis Alberto Silva, presidente do Consepro de Cachoeira do Sul, confirmou as informações repassadas por Luana e disse que Conselho daquela cidade é que recebe os valores oriundos da boa vontade dos uruguaianenses, sendo os recursos destinados ao pagamento dos estagiários que trabalham no Porto de Identificação local, bem como às reformas e a manutenção do prédio pertencente ao Governo do Estado, e informou que o Posto possui dois estagiários e que cada um deles recebe a importância de R$ 600, valor este repassado aos jovens através do CIEE. Luis disse não saber da existência do Consepro em Uruguaiana.
Procurado, o presidente do Consepro de Uruguaiana, Clarindo Barbosa, disse nada saber dessas doações ao Consepro de Cachoeira do Sul e garantiu que irá à Justiça exigir a prestação de contas e a devolução do dinheiro dos uruguaianenses. “As pessoas estão sendo enganadas. Pagam por acreditar que o dinheiro será revertido ao setor de segurança pública, no entanto, os valores estão sendo administrados pelo Consepro de Cachoeira do Sul que nem mesmo conhece os problemas enfrentados no setor em Uruguaiana”.
1 comentários:
cade o helicoptero que veio para auxiliar na segurança em uruguaiana e fronteira/ sera que nao foi mandado para cachoeira do sul/ ...
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