sábado, 16 de abril de 2011

Sabe Tudo: Ruim...

O resultado do jogo do Grêmio contra o fraco Oriente Petroleiro teve um efeito “arrasa quarteirão”. Aliás, a forma do Grêmio jogar em Santa cruz de La Sierra, fez tremer o torcedor mais fervoroso do tricolor gaúcho. As explicações vieram logo na saída de campo. A principal delas, a falta de Douglas e de um reserva qualificado para exercer a sua função. Gripado, o camisa 10 gremista não viajou para a Bolívia. O meio campista ficou em Porto Alegre, para se recuperar, uma vez que o jogo não era “decisivo”. Mas ele acompanhou pela televisão a derrota do Grêmio por 3 X 0, no início da madrugada de quinta para sexta-feira, e que terminou com o tricolor na segunda posição na fase classificatória no Grupo 2 da Taça Libertadores. Para o técnico Renato Portalupi, a queixa era a falta de opções para o setor de articulação. Com Douglas e Carlos Alberto ausentes, o técnico gremista “chorou” porque teve que recorrer ao uso de Gabriel, um lateral, para improvisar no lugar de seu articulador. Mas a questão não foi só essa. Chega-se facilmente a conclusão que o time do Grêmio não é muito mais do que isso que se viu no jogo na Bolívia. Falta realmente qualidade em algumas posições. O time quando encontra um jogador de bom passe e um pouco de inteligência na movimentação, fica dependente dele. Atualmente o Grêmio sente, e muito, a falta de Douglas. E sente também a falta de Leandro, esse jovem lançado há pouco mais de dois meses por Renato e de quem o time já se ressente quando ele não está em campo. O torcedor não se ressente da derrota. E sim da forma como ela veio. O time de Renato foi apático, desorganizado, e pior, parecia perdido em campo. Sem saber o que fazer. A ponto de Rodolfo perder a cabeça e ser, justamente, expulso pelo árbitro do jogo, desfalcando seriamente o time para o primeiro jogo da próxima fase. Os efeitos serão sentidos na partida contra o Ypiranga, de Erechim, no próximo domingo. Renato vai ter muito trabalho para não deixar que a derrota faça cair a moral dos jogadores nesse confronto. Se perder, o time fica a perigo nas duas competições desse início de temporada. Se ganhar, não fez mais do que a obrigação, e ainda permanecerá a desconfiança de que o time não está jogando o futebol suficiente para se manter vivo na Libertadores e no Gauchão. Esses são os piores efeitos que uma derrota, desse jeito, trás ao time no momento importante das duas competições. Enquanto isso, Falcão se prepara para o seu primeiro compromisso oficial pelo Internacional. Com a facilidade de, pela campanha de seu time, decidir em casa a passagem para o outro confronto. Vamos aguardar.

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