quinta-feira, 6 de abril de 2017

Defrec identifica comparsa de ‘Tiozinho’ no assalto ao Conesul II

O segundo autor da tentativa de roubo fracassada pela ação de uma PM e que resultou na morte de um assaltante, tem 20 anos e teve a prisão preventiva solicitada pela Polícia.

A Delegacia Especializada em Furtos, Roubos, Entorpecentes e Capturas (Defrec) identificou o comparsa do bandido morto na tentativa de assalto ao Posto Conesul II, na BR-472, no último dia 11.
De posse das imagens das câmeras de segurança, na mesma noite a equipe de investigação da Defrec, coordenada pelo delegado Enio Tassi, iniciou os trabalhos para identificação do motorista da motocicleta utilizada no crime, que fugiu deixando para traz o comparsa baleado por uma policial militar. Rapidamente chegaram em C.R.I., 20 anos, com passagens pela polícia por tráfico de drogas.
Na casa dele, no bairro Ipiranga, a Defrec encontrou e apreendeu a motocicleta usada no crime, o capacete e as roupas utilizadas por ele naquela noite. Além disso, em depoimento, ele confessou sua participação no crime.
Diante das provas, inclusive de que, assim como o comparsa morto, C.R.I. também estava armado e chegou a efetuar disparos, o Delegado representou pela prisão preventiva do rapaz. No entanto, a medida foi indeferida pelo Poder Judiciário local, nesta terça-feira, 4/3.
O inquérito policial ainda está em andamento, mas deverá ser concluído nos próximos dias e remetido ao Judiciário, provavelmente com o indiciamento do rapaz por crime de roubo tentado.
O assalto
A tentativa de assalto ocorreu na noite de sábado, 11/3, por volta de 22h. Dois homens chegaram ao local e, o carona desceu, já com um revólver em punho, entrou na loja de conveniência e anunciou o assalto. Uma policial militar que estava no local, à paisana, reagiu e feriu mortalmente o assaltante, identificado como Arancibio Araújo Fioravante Neto, conhecido como ‘Tiozinho’, 33 anos.
Mesmo ferido, ‘Tiozinho’ revidou e efetuou três disparos enquanto fugia. Ele chegou a subir novamente na motocicleta, conduzida por C.R.I., mas caiu logo em seguida, em razão do ferimento. O comparsa então fugiu, deixando-o para trás. Ao chegar no local, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) já encontrou o homem morto.
A morte
Como de praxe, também foi instaurado um inquérito policial para apurar o homicídio – ainda que em legitima defesa – cometido pela policial. A investigação está a cargo da 2ª Delegacia de Polícia, aos cuidados da delegada Alessandra Xavier de Siqueira. A arma da policial, que estava em férias, foi requisitada pela Polícia Civil para realização de perícia e, encaminhada diretamente ao Instituto Geral de Perícias pelo comando do 1º Batalhão de Policiamento de Área de Fronteira (BPAF).
Gabriela Barcellos

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