quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

IPU teve princípio de rebelião


Gabriela Barcellos

Um princípio de rebelião movimentou o Instituto Penal de Uruguaiana, na noite de terça-feira, 6/12. Cerca de 80 apenados, moradores da galeria da casa prisional, iniciaram um motim e ameaçavam atear fogo nas celas.
A direção da casa, agora sob comando do agente Marcelo de Moraes Pinto, rapidamente acionou o Corpo de Bombeiros, de forma preventiva, e solicitou apoio da Brigada Militar, além de acionar os agentes penitenciários de folga, a fim de conter o movimento dos presos. A situação foi totalmente controlada cerca de duas horas depois.
Em consequência do motim, seis apenados foram transferidos para a Penitenciária Modulada Estadual de Uruguaiana (PMEU). Foram eles que incitaram os demais e deram início ao motim.
De acordo com o Diretor, a situação nesta quarta-feira, 7/12, já está normalizada. “A situação foi controlada ainda na noite de terça-feira e tudo segue normal até o momento. Queríamos aproveitar para agradecer o apoio da Brigada Militar e do Corpo de Bombeiros, que prontamente nos auxiliaram”, diz Pinto.
Superlotação
A crise no sistema penitenciário gaúcho também chega a Uruguaiana. Com capacidade para 130 detentos, o Instituto Penal abriga hoje 170 detentos, que cumprem pena em regime semiaberto – saem para o trabalho durante o dia e retornam à noite,
Além da superlotação, a casa enfrenta dificuldades de efetivo. São 14 agentes penitenciários divididos em turnos de três, bem aquém das necessidades.

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