terça-feira, 12 de novembro de 2013

Mesmo condenado a 42 anos, “Cacaréu” volta às ruas


Paulo Alfreli Barbosa de Paula, advogado de defesa, impetrou habeas corpus com pedido de liminar, em favor de Cristian Rafael de Lima, conhecido como Cacaréu, e condenado em abril deste ano a 42 de reclusão em regime fechado. O habeas foi concedido por unanimidade nesta semana e a soltura de “Cacaréu” ocorreu imediatamente. 
Segundo o processo cujo qual “Cacaréu” foi condenado, em 31 de dezembro de 2007, madrugada de domingo para segunda-feira, cerca de 0h30min, na Rua Fernando Ferrari, Cristian Rafael Alves de Lima e Rafael Moura de Moura, o “Mora”, mataram Douglas Alves Backes (Gago) a tiros. Ainda na mesma ação, eles tentaram matar Josimar Moreira Alves e Arancibío Araújo Neto, o “Tiozinho”. Na ocasião as vítimas estavam defronte a casa de Douglas e Josimar, estes irmãos, quando os denunciados passaram tripulando uma motocicleta, com Rafael na condução e “Cacaréu” na carona, e, instantes após, a pararam a certa distância. “Cacaréu” sacou uma arma de fogo e descarregou-a contra as vítimas, que mal tiveram tempo de saírem em disparada para procurarem abrigo. Um dos tiros acertou Douglas na lateral do tórax e o matou; outro, feriu a vítima Arancíbio no braço. Josimar não foi atingido. Terminada a execução, empreenderam fuga. Segundo a Defesa, na noite anterior ao crime, Cacaréu e o amigo haviam sido agredidos pela Gangue de Douglas. A vingança foi o que motivou o crime.

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