sábado, 24 de agosto de 2013

Professora que agrediu criança de 1 ½ ano é afastada e denúncia não chegou à Polícia Civil

O delegado Guilherme Alexandre Olsen Gerhardt, da Delegacia de Proteção a Criança e ao Adolescente de Uruguaiana, disse não ter chegado à suas mãos, a denúncia referente a maus tratos na escola de educação infantil Vasco Prado. Segundo o delegado, nem todos os casos chegam ao conhecimento da Polícia, ficando apenas registrado no Conselho Tutelar. Ele destaca que estes crimes precisam chegar ao conhecimento da Polícia. 
Na quinta-feira, a diretora da escola Aline Ramos confirmou à nossa reportagem através do programa Jornal da Hits, da Rede Jovem Hits, ter assistido ao vídeo. Num primeiro momento ela defende a professora denunciada, depois resolve admitir que as imagens não são comuns e que ao assistir ao vídeo chamou as partes envolvidas para uma reunião e registrou o caso em ata.
Na tarde de quinta-feira, o Conselho Tutelar esteve na escola Vasco Prado. Segundo a coordenadora do Conselho, Flávia Kuhn, a professora denunciada foi afastada da turma. “Nosso dever a garantir a segurança das crianças, por isso a necessidade de afastar a professora da turma. Agora deixamos o caso com a Secretaria de Educação”, disse Flávia que não pode assitir ao vídeo, pois ele ainda não foi entregue ao Conselho, ou seja, as atitudes do órgão estão baseadas no que a diretora diz ter assistido, bem como a denunciante conta ter gravado.
Se acordo com a Aline, o vídeo assitido por ela não tem audio e mostra a professora tentando alimentar a criança que chora muito. “A professora dá as costas, junto os demais pratinhos e logo em seguida entra uma outra professora e pega a criança para tentar acalmá-la”, disse Aline em entrevista. 
O caso foi levado ao conhecimento da Secretaria somente após a imprensa trazer a denúncia á tona. 

A briga das merendeiras 
No que diz respeito a uma briga envolvendo duas merendeiras, Aline não foi tão atenciosa ou disposta a esclarecer o caso junto a imprensa como foi no caso da denúncia de maus tratos. Ao ser indagada quanto ao caso, ela preferiu ser omissa e dizer que não falaria sobre a briga com a imprensa. 
O assunto também foi discutido durante a reunião das conselheiras na escola. Segundo Flávia, duas merendeiras entreram em vias de fato durante o horário de intervalo. As mulheres já teriam sido remanejadas. 
O educandário atende cerca de 400 alunos, tem 28 professores e 25 funcionários. A área da escola é de 2.438,68 metros quadrados. O prédio conta com 14 salas de aula, sala de recursos, sala de repouso, sala de amamentação, sala de professores, sala de atividades, sala de alimentação, banheiros, saídas de emergência, coordenação, pátio, refeitório, cozinha, depósito, lavanderia, direção, secretaria e recepção. 
O delegado aguarda a comunicação do caso por parte do Conselho à sua Delegacia.

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