quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Se com a Brigada o Governo não negocia, para Polícia Civil e Susepe Tarso apresenta nova proposta

O Governo do Estado realizou na manhã desta quinta-feira (1º), nova rodada de negociações com as entidades representativas da Polícia Civil e Susepe. Os secretários da Casa Civil, Carlos Pestana, da Segurança Pública, Airton Michels, da Administração, Stela Farias, e da Coordenação de Assessoramento Superior do Governador, Flávio Koutzii, receberam as direções do Sindicato dos Escrivães, Inspetores e Investigadores de Polícia - RS (Ugeirm), do Sindicato dos Servidores da Polícia Civil do RS (Servipol) e do Sindicato dos Servidores Penitenciários do RS (Amapergs), quando apresentaram uma proposta de reajuste linear de 7% para a categoria.

De acordo com o chefe da Casa Civil, Carlos Pestana, com esse índice o percentual de reajuste somado ao já pago pelo Governo, por meio da matriz salarial dos servidores em março (entre 4,05% e 6,73%), somente em 2011, significa que a categoria teria um reajuste entre 11,35% e 14,20%. Caso a proposta seja aceita, o reajuste entra em vigor já no dia 1º de outubro. "Apresentamos uma proposta de reajuste linear para os servidores e que dialoga com o nosso compromisso de construir uma política de aumento real para a categoria. Cabe ressaltar que este é o maior reajuste oferecido a uma categoria do Executivo este ano e representa um ganho real de cerca de 5%", destacou Pestana.

As entidades representativas destacaram o diálogo estabelecido pelo Governo e o esforço em atender as reivindicações. O índice de 7% será apresentado às categorias e, na próxima semana, deve ocorrer nova reunião para continuar as negociações.

2 comentários:

Anônimo disse... [Responder comentário]

E tal de SUSEPE, que na minha concepção, não há razão de existir, muitas vezes joga a massa carcerária contra a BM e Sociedade, para atingir seus objetivos, pois, embora trabalhem numa jornada máxima de 10 dias mensais de trabalho, julgam-se injustiçados com o salário.

Anônimo disse... [Responder comentário]

Só para os leitores terem uma idéia dar real situação dos apenados, a Lei de Execução Penal, prevê um salário de 3/4 do salário mínimo p/ aqueles presos que laboram junto ao cárcere, cozinhando para os "guardas", inclusíve,entretanto estes percebem as esmola de R$ 22,00 do Estado a cada três meses. Isso, obviamente, nunca entra em pauta de reivindicações, pois, preso não tem voz.