A UTI Coronariana não está funcionando e, para o prefeito Felice, a culpa é do médico Fábio Motta e demais profissionais de sua equipe. A afirmação foi feita durante entrevista a uma rádio da cidade, quando Felice disse que os médicos Rafael Alcalde e Luciano Panata foram ameaçados pelos médicos que não gostam dele e, diante disso, dificilmente voltarão a Uruguaiana. Fábio Motta usou o mesmo espaço radiofônico para dizer que os médicos Rafael e Luciano foram embora porque não concordaram com a forma de Felice trabalhar e não confiaram suficientemente no administrador municipal.
Na terça-feira, durante depoimento à CPI da Saúde, a médica Maria Amélia, uma das sócias do projeto Incar, confirmou a intervenção da administradora Ana Delito no trabalho técnico. Ainda a médica disse que não tinha contrato formalizado nos primeiros dois anos de trabalho na Santa Casa, e entende que a atual situação da área de Saúde é responsabilidade do Prefeito municipal, uma vez que ele rescindiu o contrato do médico Fábio Mota sem aparente motivação técnica, o que resultou no fechamento da UTI Coronariana. Além disso, entende que é injustificável o fato de pacientes serem encaminhados a outras cidades quando existe estrutura local apta a atendê-los.
CPI da Saúde
Durante depoimento, o médico Diego Kleinubing afirmou não ter conhecimento sobre os três primeiros pontos investigados pela CPI, manifestando-se somente quando questionado sobre a formalização de contrato de trabalho. Disse que seu contrato foi feito recentemente, tendo o profissional trabalhado por mais de dois anos sem contrato e recebendo por RPA - Recibo de Pagamento Autônomo, afirmando ter conhecimento de que outros colegas encontram-se na mesma situação. O último depoente da tarde, o médico Moccelin, disse ter participado da implantação do Incar, não sabendo sobre questões financeiras, tampouco participando da alocação de verbas. Relatou fatos já conhecidos quanto a substituição do médico Fábio Mota, solicitada pelo Prefeito, mas não aceita pela empresa que mantinha o contrato para o funcionamento do Incar e que, após várias situações de conflito, culminou na paralisação de algumas áreas de atendimento da Santa Casa, dificultando a realização de procedimentos. Falou ainda sobre a retirada de Fábio Mota da coordenação da UTI Coronariana, a qual não mais funcionou por decisão dos médicos plantonistas que se julgaram impossibilitados de trabalhar até que houvesse a reposição do coordenador com capacitação. Atualmente, considera a situação obscura porque não se sabe o que está acontecendo com a hemodinâmica do Instituto. “Por vezes é dito que estão vindo médicos para trabalhar, por vezes, a informação é diferente”, disse ele.
Quanto à regularização de contratações, Moccelin falou que trabalha sem contrato, nem carteira assinada desde 1992 e recebe por depósito bancário, sendo-lhe posteriormente, enviado um recibo com informação de recolhimento de imposto de renda, entretanto recebeu notificação da Receita Federal por não ter sido realizado o devido recolhimento pela Santa Casa, no seu entender, configurando apropriação indébita. Ao final, disse que funcionários que não possuem estabilidade, caso venham à CPI depor e contar os fatos como realmente acontecem, certamente serão demitidos ao retornarem ao hospital, dada a política administrativa implantada na Santa Casa.
CPI da Saúde
Moccelin afirma que trabalha sem contrato e que profissionais que falarem a verdade serão demitidos
Na tarde de terça-feira, a CPI da Saúde ouviu os médicos Diego Kleinubing, Maria Amélia e José Vitorio Moccelin. Durante depoimento, o médico Diego Kleinubing afirmou não ter conhecimento sobre os três primeiros pontos investigados pela CPI, manifestando-se somente quando questionado sobre a formalização de contrato de trabalho. Disse que seu contrato foi feito recentemente, tendo o profissional trabalhado por mais de dois anos sem contrato e recebendo por RPA - Recibo de Pagamento Autônomo, afirmando ter conhecimento de que outros colegas encontram-se na mesma situação. O último depoente da tarde, o médico Moccelin, disse ter participado da implantação do Incar, não sabendo sobre questões financeiras, tampouco participando da alocação de verbas. Relatou fatos já conhecidos quanto a substituição do médico Fábio Mota, solicitada pelo Prefeito, mas não aceita pela empresa que mantinha o contrato para o funcionamento do Incar e que, após várias situações de conflito, culminou na paralisação de algumas áreas de atendimento da Santa Casa, dificultando a realização de procedimentos. Falou ainda sobre a retirada de Fábio Mota da coordenação da UTI Coronariana, a qual não mais funcionou por decisão dos médicos plantonistas que se julgaram impossibilitados de trabalhar até que houvesse a reposição do coordenador com capacitação. Atualmente, considera a situação obscura porque não se sabe o que está acontecendo com a hemodinâmica do Instituto. “Por vezes é dito que estão vindo médicos para trabalhar, por vezes, a informação é diferente”, disse ele.
Quanto à regularização de contratações, Moccelin falou que trabalha sem contrato, nem carteira assinada desde 1992 e recebe por depósito bancário, sendo-lhe posteriormente, enviado um recibo com informação de recolhimento de imposto de renda, entretanto recebeu notificação da Receita Federal por não ter sido realizado o devido recolhimento pela Santa Casa, no seu entender, configurando apropriação indébita. Ao final, disse que funcionários que não possuem estabilidade, caso venham à CPI depor e contar os fatos como realmente acontecem, certamente serão demitidos ao retornarem ao hospital, dada a política administrativa implantada na Santa Casa.
1 comentários:
há um erro grosseiro neste texto acima. Vamos ter cuidado, se não souberem escrever consultem um dicionário antes.
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