A falta de renda que afeta os arrozeiros devido aos baixos preços do produto começa a preocupar os lojistas dos municípios do Rio Grande do Sul que vivem da produção do grão. Segundo os empresários do setor de varejo, algumas atividades comerciais comuns em época de colheita, como reformas, construções e troca de móveis, não estão acontecendo. O presidente da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Estado (FCDL-RS), Vitor Augusto Koch, disse ontem que o nível de consumo em pelo menos 143 municípios que dependem da produção arrozeira teve retração. Koch alerta que a perda de renda impacta na economia destas regiões. – Por exemplo, em Uruguaiana, esta questão do preço do arroz afetará o meio circulante em mais de R$ 115 milhões. Como consequência afeta o rendimento do próprio município, que está na ordem de uma falta de arrecadação de R$ 8 milhões – informa.
Para que não haja aumento da inadimplência, Koch orienta que os comerciantes analisem com cautela casos de pedidos de crédito na hora das compras. O ideal, conforme o dirigente, é que as condições de pagamento sejam adequadas de forma a não elevar a dívida do produtor e que o comerciante não fique sem receber pelo produto ou serviço.
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