Retornando de uma pequena viagem ao Chile para comprar alguns eletrônicos e vinhos, e a Buenos Aires roupas de inverno para minha esposa, filhos e claro, para mim um bom casacão ¾ super fashion, que antigamente chamavam de sobretudo, abro o estojo de meu imponente, majestoso, guerreiro, festeiro e amigo Pandeiro e antes mesmo de tê-lo em minhas mãos saudosas e impertinentes para usá-lo acompanhando alguns ritmados sambas que vertiam de meu Smartphone, ou por vezes do meu novo BlackBerry, recém adquiridos no Chile, contrastava com a curiosidade de uma anotação que eu mesmo havia deixado dentro do “castelo aveludado” onde repousa sempre meu fiel escudeiro e amigo Pandeiro. Trata-se de um assunto que há muito me incomoda, e pelas reclamações do povo que lida nestas festas de Momo, também, que é o tal de PROFISSIONALISMO no carnaval. Pois bem, vejamos os exemplos de nossas Escolas de Samba, onde quaisquer Amaros da Silva, ou da Luz, ou de Souza ou mesmo de Deus, se aproximam daquela que diz ser a “SUA” Escola pra ajudar. Aquela “pessoinha” parece ser para os Presidentes, um anjo caído do céu, e que “ELE”, a partir de então, vai solucionar todos os problemas do seu carnaval. A princípio não imagina que, além de aprender quase todas as funções que ele nunca soube fazer, lá adiante, ainda vai colocar na Justiça do Trabalho a sua própria Escola de Samba, pois se acha no direito de cobrar pelos serviços que prestou por vontade própria. Isso deve-se muito pelas atitudes desses falsos ajudantes que acabam vendo outros PSEUDOS-PROFISSIONAIS além de cobrarem por entenderem ser eles maestros nisso ou naquilo, ou ainda quando se acham insubstituíveis em todos setores do carnaval dessa Entidade. Aquele ANJO DE ARAQUE pega esses exemplos e abre um rombo no caixa da Instituição.
Outro dia, estive conversando com 3 presidentes e tratei de dar-lhes a sugestão de uma saída para angariarem altos valores em detrimento dos baixos proventos recebidos para colocarem suas Agremiações na Avenida e o sofrimento seja amenizado, e muito menos sejam comprometidos valores pessoais, ou até mesmo a perda de parte ou de tudo aquilo que é patrimônio físico e cultural do samba daquela Entidade, como imóveis, por exemplo.
Falava eu, que não era exclusividade minha a fórmula, mas que é o nicho que as Escolas de Samba do Rio de Janeiro adotaram há algum tempo e que começa a se expandir pelos carnavais do Brasil, ou seja, CARNAVAL PATROCINADO. Pega-se uma bela idéia ou um belo produto ou uma empresa em potencial, ou um Estado Brasileiro, ou... Bem, estou apenas dando dicas e não os verdadeiros segredos de como fazer, pois isto tem valor e custa caro, me perdoem os necessitados. Daí, se oferece a quem for o escolhido, uma ótima mídia em troca e tudo que um bom marketing pode fazer em retribuição a esta ou aquela empresa que venha fazer parte desse POOL de cultura, entretenimento, alegrias e muita festa. Agora: - todo cuidado é pouco! Não basta sair por aí com um papel rabiscado sem “eira nem beira” a estragar uma dessas idéias e colocar tudo a perder. Pra quem vier a fazer, lembre-se sempre: tem que ter projetos bem feitos, planejamento, credibilidade, bom trânsito empresarial e expressão dentro desse ou daquele setor envolvido. Estamos realmente falando de pessoas que tenham CONHECIMENTO DE CARNAVAL e de como se coloca na avenida uma Escola de Samba pra ganhar o Título, mas falamos em poucas palavras para não dar a entender que sabemos mais que os verdadeiros administradores do samba, caso contrário, exerçam as atribuições recebidas com cada estilo, mas que sejam coroadas de êxito para um Carnaval regido por melhores espetáculos, brilhos, repercussões, sucessos, enfim, vindo coroar e estigmatizar realmente como UM DOS MELHORES CARNAVAIS DO BRASIL, e quiçá, o Terceiro como tanta gente propaga por aí. Se não se alertarem para TEMAS PATROCINADOS, vamos estar sempre pagando o que não temos e sendo sempre: “PAI TROCINADORES”.
Até outro ensaio, Amaro do Pandeiro!
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