Ao longo das buscas, firam localizados 12 facas artesanais (estoques), duas tesouras, nove telefones celulares, 11 baterias, três cachimbos artesanais, uma corda artesanal, dois tijolos de maconha pequenos, dois tijolos de maconha grandes, quatro pedaços de serra e dois chips. Os ‘donos’ dos objetos não foram identificados, visto que o material foi encontrado em celas que são compartilhadas por mais vários detentos.
De acordo com o diretor da casa prisional, agente Carlos Roberto Lemos de Souza, tratou-se de uma revista de rotina. “É um procedimento padrão, motivado especialmente pela proximidade do muro da casa com a rua, o que facilita que objetos ilícitos sejam jogados para dentro do pátio”, explica. Visando amenizar tal problema, um sistema de videomonitoramento 24 horas foi instalado no pátio da instituição. O projeto foi custeado com verbas da Vara de Execuções Criminais (VEC).
Na casa prisional estão recolhidos atualmente 171 detentos, que cumprem pena em regime semiaberto, ou seja, durante o dia, a maioria deles deixa a instituição para trabalhar. Alguns, porém, trabalham internamente, no cumprimento de tarefas da casa prisional, como limpeza e cozinha. Esse número, aliás, extrapola a capacidade da casa, que é de 150 detentos. Outra problemática – que infelizmente não é exclusividade do IPU – é o número reduzido de agentes penitenciários.
Gabriela Barcellos
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