A comunidade está engajada em prol dos flagelados da enchente, e donativos chegam a todo o momento, tanto das autoridades municipais como de entidades e grupos assistenciais, no entanto, a solidariedade pode estar sendo redirecionada.
A redação do Jornal CIDADE recebeu de moradores do Bairro Mascarenhas de Moraes, uma denúncia grave, de desvio de donativos da Campanha Uruguaiana + Solidária e/ou destinado aos atingidos pela cheia do Rio Uruguai, para serem vendidos em um brechó em proveito da Escola de Samba Ilha do Marduque, da comunidade.
Segundo os denunciantes, os desvios foram feitos com autorização da secretária de Ação Social e Habitação, Soraya Salomão, que é integrante da Escola. A sede da Escola foi usada como ponto e apoio da secretaria de Ação Social para distribuição dos donativos àquela comunidade.
Nossa reportagem esteve na sede da Escola de Samba na tarde de quinta-feira, 22/6, e comprovou a existência de grande número de donativos dispostos sobre mesas no salão principal da sede social, como se preparados para serem oferecidos ao público, porém não podemos afirmar que mediante venda, ou doação.
Procurada a secretária Soraya Salomão informou que tanto sede da escola quanto o CTG Patrulha do Oeste serviram de base para distribuição de donativos. “Usamos os locais para realizar a entrega. Ao final do dia, levamos as cestas básicas embora. Agasalhos ficaram na Ilha e no CTG, mas no outro dia foram distribuídos às pessoas das comunidades”, disse. Em relação ao grande número de donativos encontrados na sede da Ilha, Salomão disse que a escola de samba também está arrecadando doações.
Karine Ruviaro
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