Periodicamente há notícias sobre abate de muitos animais, de um mesmo rebanho, que estão contaminados por tuberculose. A tuberculose bovina (TB) é uma zoonose causada por uma bactéria Mycobacterium bovis que apresenta sérios riscos tanto à saúde pública humana quanto à veterinária. A doença tem impacto econômico e social para a cadeia produtiva do agronegócio brasileiro, além de ser uma zoonose de ampla distribuição. Diante disso, a médica veterinária doutora, Roberta Züge, membro do Conselho Científico Agro Sustentável (CCAS), dá dicas para evitar a contaminação.
Evitar o máximo possível o contato de visitantes. Quando existir, solicitar um período de “vazio sanitário” (prazo sem contato com outros animais e estada em outras propriedades). Utilizar botas plásticas descartáveis. Avisar que fotos sempre são bem-vindas, mas fazer o bezerro mamar na mão (calçado, braço, roupa, etc.) do visitante, não; solicitar que o médico veterinário ou inseminador, ou outros profissionais que adentrem a propriedades e sejam contactantes dos animais, utilizam roupa ou macacão limpos, que não tenham sido utilizados previamente em outros rebanhos.
“Além disso, os utensílios e equipamentos utilizados pelo médico veterinário devem ter sido previamente higienizados/esterilizados. As luvas descartáveis devem ser descartáveis, assim como as agulhas. Isto, de palpar todo o rebanho com uma luva só, é um prato cheio para a danças das bactérias e vírus”, alerta Roberta.
É importante manter cães e gatos longe dos animais de produção e de seus alimentos. As fezes dos gatos podem transmitir toxoplasmose, os restos placentários de cães podem transmitir neosporose. A toxoplasmose também é uma zoonose (acomete os humanos), e é responsável por perdas de produção, abortos, etc. A neosporose não é uma zoonose, mas também desencadeia perdas no rebanho. Se possível, também manter longe de outros animais, como cachorros do mato, guaxinins, morcegos, pombos, etc. Eles também são vetores de diversas doenças.
Evitar que veículos passem nas áreas de circulação de animais ou de pastagem. Tentar manter o estacionamento destes veículos bem distantes de onde se concentram o rebanho. Uma caminhada (com as tralhas da lida) pode ser um bom exercício.
Vizinhos, mesmo que também sejam produtores, devem seguir as premissas impostas aos visitantes, tomar chimarrão e prozear não precisa ser perto das vacas, nem dos locais de armazenamento de alimentos etc.
Evitar que os partos ocorram em pastos, para que os restos placentários não sejam ingeridos por outros animais do rebanho. Esta é uma das principais formas de transmissão da brucelose nos rebanhos bovinos. Caso não tenha outra opção, criar piquetes menores, individualizando o acesso. Somente introduzir outros animais depois de verificar que não existam mais restos placentários.
Outro ponto, muitas vezes negligenciado, é a qualidade da água fornecida. Diversas enfermidades podem ser transmitidas pela água. Assim como a água, os alimentos também podem ser fontes de contaminação. Controle de roedores é muito importante, do mesmo modo, as características do armazenamento. Áreas úmidas podem proporcionar que fungos, além de estragarem parte da comida, ainda gerem toxinas que são bem prejudiciais aos animais. Também, clostrídios podem contaminar os alimentos, causando doenças nos animais.
Evitar o máximo possível o contato de visitantes. Quando existir, solicitar um período de “vazio sanitário” (prazo sem contato com outros animais e estada em outras propriedades). Utilizar botas plásticas descartáveis. Avisar que fotos sempre são bem-vindas, mas fazer o bezerro mamar na mão (calçado, braço, roupa, etc.) do visitante, não; solicitar que o médico veterinário ou inseminador, ou outros profissionais que adentrem a propriedades e sejam contactantes dos animais, utilizam roupa ou macacão limpos, que não tenham sido utilizados previamente em outros rebanhos.
“Além disso, os utensílios e equipamentos utilizados pelo médico veterinário devem ter sido previamente higienizados/esterilizados. As luvas descartáveis devem ser descartáveis, assim como as agulhas. Isto, de palpar todo o rebanho com uma luva só, é um prato cheio para a danças das bactérias e vírus”, alerta Roberta.
É importante manter cães e gatos longe dos animais de produção e de seus alimentos. As fezes dos gatos podem transmitir toxoplasmose, os restos placentários de cães podem transmitir neosporose. A toxoplasmose também é uma zoonose (acomete os humanos), e é responsável por perdas de produção, abortos, etc. A neosporose não é uma zoonose, mas também desencadeia perdas no rebanho. Se possível, também manter longe de outros animais, como cachorros do mato, guaxinins, morcegos, pombos, etc. Eles também são vetores de diversas doenças.
Evitar que veículos passem nas áreas de circulação de animais ou de pastagem. Tentar manter o estacionamento destes veículos bem distantes de onde se concentram o rebanho. Uma caminhada (com as tralhas da lida) pode ser um bom exercício.
Vizinhos, mesmo que também sejam produtores, devem seguir as premissas impostas aos visitantes, tomar chimarrão e prozear não precisa ser perto das vacas, nem dos locais de armazenamento de alimentos etc.
Evitar que os partos ocorram em pastos, para que os restos placentários não sejam ingeridos por outros animais do rebanho. Esta é uma das principais formas de transmissão da brucelose nos rebanhos bovinos. Caso não tenha outra opção, criar piquetes menores, individualizando o acesso. Somente introduzir outros animais depois de verificar que não existam mais restos placentários.
Outro ponto, muitas vezes negligenciado, é a qualidade da água fornecida. Diversas enfermidades podem ser transmitidas pela água. Assim como a água, os alimentos também podem ser fontes de contaminação. Controle de roedores é muito importante, do mesmo modo, as características do armazenamento. Áreas úmidas podem proporcionar que fungos, além de estragarem parte da comida, ainda gerem toxinas que são bem prejudiciais aos animais. Também, clostrídios podem contaminar os alimentos, causando doenças nos animais.
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