Por Franceli Couto Jorge
A fim de aprofundar a relação entre Universidade, Gestão Pública e Movimentos Sociais, realiza-se o Fórum Regional em Defesa da Educação. O evento ocorrerá no dia 18 de novembro, a partir das 9h, no Centro de Tradições Gaúchas (CTG) Herança Paternal, em Dom Pedrito. O Fórum é uma promoção do curso de Educação do Campo e da Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proext) da Universidade Federal do Pampa (Unipampa), Diretório Acadêmico Educação do Campo e Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).
Durante o Fórum será debatida a conjuntura nacional e os impactos na Educação Pública. Além disso, pretende-se estabelecer ações em defesa da Educação e encaminhar a formação continuada dos professores das escolas do campo. Para o evento também estão previstos os lançamentos da campanha “Educação é Direito, não é mercadoria” e do Observatório da Educação do Campo/RS. O Fórum também contará com a exibição do filme “Lua em Sagitário” e oportunidade de diálogo com a diretora da obra, Márcia Paraiso.
Conforme o pró-reitor adjunto de Extensão e Cultura da Unipampa, professor Rafael Lucyk Maurer, a proposta de realização de fóruns regionais surgiu em agosto deste ano, a partir de uma reunião entre movimentos sociais, universidades e professores de escolas do campo, durante a Plenária da Articulação em Defesa da Educação do Campo/RS, realizada em Santa Maria. “Ao criar este encontro de diálogos entre diferentes atores sociais, a Unipampa cumpre um importante papel na proposição do direito à educação pública e de qualidade, uma defesa que deve envolver movimentos sociais, trabalhadores e trabalhadoras da educação, universidades, gestores públicos, enfim, todos os setores que desejam e lutam em defesa da educação pública de qualidade”, afirma Maurer.
O evento é destinado a servidores e discentes da Unipampa, Universidade Estadual do Rio Grande do Sul (UERGS) e Instituto Federal Sul-rio-grandense (IFSul); movimentos sociais do Campo e da Cidade; professores; secretarias de Educação; cooperativas e associações; povos tradicionais e gestores públicos municipais. São esperadas cerca de 300 pessoas.
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