Daiany Mossi
A situação precária de
cerca de 70 famílias assentadas
na antiga fábrica
de azeite foi tratada pela
Comissão de Direitos Humanos,
Acessibilidade e
Direito do Consumidor da
Câmara de Vereadores.
Representantes do grupo
estiveram na Comissão
expondo a situação enfrentada
e solicitando apoio
dos vereadores às famílias
que lá residem.
No local há terrenos
da Prefeitura e particulares,
sendo que já houve
pedido de reintegração de
posse. O vereador Irani
esclareceu que a condição
social destes cidadãos é
preocupante. “O Poder
Legislativo não tem ingerência
sobre as questões
jurídicas, mas a Comissão
agora toma conhecimento
sobre a causa e trabalhará
pelo atendimento social”,
afirmou.
No assentamento não
há água, luz e banheiros.
As famílias sobrevivem em
total situação de abandono.
Há crianças expostas ao
mau tempo, dormindo de
baixo de lonas e se alimentado
de doações feitas por
moradores das imediações.
Conforme o prefeito
Luiz Augusto Schneider,
o Município dispõe de
programas habitacionais,
sendo que o Complexo
Miguel Ramos deve ficar
pronto até o final do ano.
De acordo com os moradores,
a situação é de
emergência. “Estamos morando
no relento, mas não
sairemos daqui enquanto
um lugar digno não nos for
doado”, disse um dos integrantes
do assentamento.
As famílias invadiram a
antiga fábrica de azeite no
dia 30 agosto. Antes disse
eles ocupavam o terreno da
antiga fábrica Sadia.
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