sexta-feira, 21 de março de 2014

Trio enfrenta o Conselho de Sentença por crime duplamente qualificado

Três homens enfrentam o júri popular nesta quinta-feira, 20/3. Sulevan Patrick da Silva de Barros, Douglas Perrone de Barros, o “Pacu”, e Rafael da Conceição Keller, o “Vascaiano”, acusados de tentativa de homicídio qualificado em 31 de outubro de 2010, por volta de 19h na Rua Gregório Beheregaray Filho, bairro Tarragó, nas proximidades do Armazém do Coruja.
Conforme o Ministério Público, além dos três acusados, outras duas pessoas não identificadas participaram do crime, que teria sido praticado com um pedaço de madeira e instrumentos metálicos. A vítima é Cláudio Adão Machado Amaril, que teve ferimentos no crânio, na região do rosto e em outros pontos do corpo.
A denúncia relata que Cláudio saía de sua casa, de bicicleta, quando Sulevan lhe deu uma paulada na cabeça, derrubando-o. Quando Cláudio levantou e tentou se defender, acabou sendo cercado pelos demais acusados, que lhe atingiram principalmente na região da cabeça.
O Ministério Público postulou a pronuncia dos acusados pelo crime de homicídio qualificado por motivo torpe, em razão dos acusados pretenderem matar a vítima porque disputavam a efetiva posse de um terreno de propriedade da municipalidade; e por uso de recurso que dificultou a defesa da vítima, tendo em vista que Cláudio foi atacado por um número amplamente superior de pessoas.
Já a defesa de Douglas e Rafael requereu a absolvição sumária deles. Alternativamente postulou pela impronúncia e, em caso de pronúncia, pelo afastamento das qualificadoras. A defesa de Sulevan pediu a impronúncia dele ou sua absolvição sumária. Por fim, pediu o afastamento das qualificadoras, em caso de pronúncia. Os três acabaram pronunciados por tentativa de homicídio duplamente qualificado. Esta será a quarta sessão de julgamento pelo Corpo de Jurados nesta semana. O ato será presidido pelo juiz Ricardo Petry Andrade. O Ministério Público será representado pelo promotor Rodrigo de Oliveira Vieira e as defesas ficarão por conta da Defensoria Pública e do advogado José Roberto Gallarreta Zubiaurre, um dos mais atuantes no Tribunal do Júri.

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