Desde segunda-feira, o setor de Vigilância Sanitária intensificou as ações de fiscalização ao mosquito Aedes Aegypti, em virtude das larvas até então encontradas no município. Até a semana passada eram seis larvas, sendo que com a intensificação das atividades este número subiu para 10 na terça-feira. As quatro últimas larvas encontradas estavam nos bairros Santo Inácio e Cidade Nova. Segundo o veterinário Ricardo Wesllek, até então os agentes de saúde visitam aqueles locais onde havia denúncias ou que apresentavam características preocupantes. Diante dos últimos fatos, a Vigilância promete fiscalizar 100% dos imóveis. Ricardo explica que Uruguaiana já viveu situações semelhantes no que diz respeito a Dengue, porém este é sem dúvida o momento mais deliciado, pois as larvas estavam em residências e não armadilhas. As larvas foram encontradas nos bairros Cidade Nova, Vila Júlia e Santo Inácio.
Porto Alegre tem 190 casos confirmados de dengue, segundo boletim divulgado pela Coordenadoria-Geral de Vigilância em Saúde (CGVS), da Secretaria Municipal de Saúde. São 131 casos autóctones (doença contraída na cidade) e 59 em viagem a outros estados. Entre o total de pacientes com a doença contraída na capital, 65 residem no bairro Partenon, Zona Leste. O Estado vive um momento delicado e segundo a Secretaria de Saúde do RS, Uruguaiana tem um surto do mosquito transmissor da doença.
Ontem, o Setor de Vigilância solicitou à Prefeitura, a contratação de 25 agentes de saúde para atuar no combate e prevenção do mosquito. O atual grupo é formado por 25 trabalhadores.
Sobre a doença
A dengue é uma doença febril aguda, de causa viral, que pode ter evolução benigna ou grave, quando se manifesta na forma hemorrágica. É transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti. Menor que um pernilongo comum, de cor preta e com pequenas manchas brancas no corpo e nas patas, o inseto costuma picar no início da manhã e no final da tarde. Como não existe vacina contra a doença, a melhor forma de se proteger é a prevenção, evitando, por exemplo, o acúmulo de água parada, onde se desenvolvem as larvas do mosquito transmissor e utilizando repelente no corpo.
Prevenção
Para evitar a proliferação do mosquito, recomendam-se as seguintes medidas preventivas: eliminar depósitos de água parada em latas, embalagens, copos plásticos, tampinhas de refrigerantes, pneus velhos, vasos de plantas, jarros de flores, garrafas, tambores, latões, cisternas, sacos plásticos e lixeiras, entre outros. Manter o lixo fechado. Guardar garrafas vazias sempre com o gargalo para baixo. Manter as calhas sempre limpas e desobstruídas. Proteger os ralos com tela milimétrica. Preencher os vasos de plantas com areia. O mesmo deve ser feito com a base da haste de bromélias, onde pode se acumular água. Tratar regularmente a água de piscinas e mantê-la coberta por capa protetora. Caixas d’água também devem ser conservadas protegidas.
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