Se AES não operar imediatamente, Estado entrará em colapso

Estão em ritmo acelerado as obras e serviços contratados pelos americanos para a usina térmica de Uruguaiana, a AES Uruguaiana, que será reativada depois de quatro anos de paralisação por falta de gás argentino. 150 homens trabalharam no local no domingo, inclusive técnicos estrangeiros. Ontem, outros oito técnicos chegaram á cidade com o intuito de acelerar o trabalho. Trata-se da maior usina térmica a gás do Brasil, com capacidade para produzir 600 MW, mais do que Passo Real, a maior usina hidrelétrica do RS. A Usina volta a operar definitivamente, dia 19 de janeiro. Caso a AES Uruguaiana não volte a operar, o setor de energia do Estado entrará em colapso neste verão. É que o sistema interligado, embora abasteça as necessidades gaúchas, leva energia de baixa tensão para a Metade Sul, onde não existe produção. O gás será argentino novamente, usando os condutos já existentes. Do lado brasileiro, o gasoduto é da Sulgás.