Apesar da pressão dos professores da rede pública de ensino do Rio Grande do Sul, os deputados estaduais aprovaram em sessão extraordinária o projeto de lei que reajusta em 28,98% o salário básico do magistério, dividido em três parcelas: 6,5%, em novembro de 2013, 6,5% em maio de 2014 e 13,72%, em novembro de 2014. Uruguaiana foi representada durante a mobilização do magistério, pelas professoras do 21º Núcleo do Cpers, além da educadora Maria Medianeira. Durante a votação, dois dos deputados estaduais fizeram gestos obsenos em direção das professoras. Na terça-feira, a sessão plenária foi interrompida e adiada por falta de quórum. Nesta quarta, porém, foram 26 votos favoráveis á proposta do governo do Estado e um contrário. O deputado que votou contra poderia ter se ausentado e garantido a falta de quórum, no entanto, manteve-se em plenário e garantiu a votação. Nas galerias e em frente à Assembleia Legislativa, no Centro de Porto Alegre, professores ligados ao Cpers-Sindicato protestaram contra a aprovação. A categoria exigia que o pagamento ocorresse em uma única vez.
Apesar dos protestos da categoria, o chefe da Casa Civil, Carlos Pestana, ponderou que o governo do Estado está concedendo um aumento significativo para os professores. “Tenho certeza que grande parte dos educadores reconhece o esforço que o governo está fazendo. Com essa aprovação, nós estamos proporcionando o maior aumento da história dos professores, reconhecido pelo próprio Cpers, e totalizando esse reajuste, com quase 29% agora somado aos outros durante quatro anos, são 76,65% de reajuste num período que tem uma estimativa de inflação de 25%. Então, tem um ganho real extremamente expressivo”, avaliou.
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