terça-feira, 14 de junho de 2011

Justiça determina soltura de senegalês

O senegalês que se encontrava preso na Penitenciária Modulada de Uruguaiana por suspeita de porte de documento falso desde o dia 28 de setembro de 2010, foi libertado, por ordem da Justiça Federal de Salvador (BA).
A medida foi determinada após a intervenção dos vereadores que integram a Comissão de Direitos Humanos e que estiveram em audiências com o delegado da Polícia Federal, Fabrício Chedid Padilha e o juiz federal Guilherme Beltrami.
A própria Justiça Federal na Bahia, onde havia a denúncia do documento falso, reconheceu que a prisão do senegalês Cheik Hamet Tidiane Diagne não observou os critérios legais.
A Comissão de Direitos Humanos é presidida pelo vereador Rogério de Moraes.

8 comentários:

Anônimo disse... [Responder comentário]

Coitada dessa criatura!

Anônimo disse... [Responder comentário]

Não entendi quais os critérios legais!Ter documento falso não é critério legal?Sou leigo no assunto,alguém poderia me explicar?

Anônimo disse... [Responder comentário]

Anônimo das 17:30.
O sujeito não tinha documento falso. Foi preso arbitrariamente, por ser senegales, por ser pobre, por ser negro, compreendeu?
Pela primeira vez, vejo uma ação descente de nossos vereadores, uma ação digna, uma ação de verdade, útil, justa, de valor.
Um ser humano foi trancafiado por meses, graças a Polícia Federal e a Justiça de Uruguaiana. Isso não pode ficar assim, alguém deve ser responsabilizado por uma atrocidade dessas.

Anônimo disse... [Responder comentário]

Obrigado pela explicação,mas discordo no que diz respeito à ser pobre,ser negro,por ser senegalês(estrangeiro) até poderia para averiguação de documentos o que não justifica todo esse tempo preso,nesse caso foi arbritário,mas pobre e negro!!!! Convenhamos!Vamos prender 80% da população brasileira!Só falta dizer que era homossexual!Agora virou moda!

Anônimo disse... [Responder comentário]

Existem cidadãos Uruguaianenses presos injustamente na Modulada.
E os vereadores estão se preocupando com um elemento de outra nascionalidade, que por algum motivo veio parar na cidade, entrando por nossas fronteiras vulneráveis e com documentos falsificados, francamente, algo de errado existe...Refresquem a memória..foi exibido no fantástico... muitos senegaleses fogem de seu país para trabalhar na Guiana Francesa, onde procuram emprego e recebem a euros. Muitas destas pessoas deixam família, pricipalmente seus filhos. Quadrilhas de senegaleses são especializadas em oferecer o translado desses familiares, estorquindo dinheiro dos seus familiares que esperam seu ente querido...Quando a família não envia dinheiro, largam o famíliar em qualquer lugar, isto já foi exibido pela mídia(caso da criança abandonada em São Paulo).
É muito azar existir dois "Cheik Hamet Tidiane Diagne" nome este comum de certo no senegal.

Anônimo disse... [Responder comentário]

O pior cego é aquele que não quer ver.
No Brasil, todos, sejam ricos ou pobres, discriminam pobres, e negros também. Não sou negro, e não me considero pobre, embora também não me considere rico, mas vemos isso todos os dias, em todos os lugares, desde lojas até repartições públicas, vejo isso nos fóruns e tribunais, vejo isso nas delegacias de polícia, vejo isso na prefeitura, vejo isso nos veículos de comunicação, vejo isso até nas Igrejas.
Queres um exemplo: Paulo Pavin, sócio da loja P&S - pra variar, só o Jornal Cidade publicou a notícia de sonegação de impostos perpetrada por esse senhor. Nenhum outro Jornal fez isso, a única rádio que fez, a El Shaday, não citou o nome do "respeitável" sonegador, a Charrua não falou no assunto, a chapa branca Líder tampouco, sequer a São Miguel teve colhões pra falar no assunto.

Anônimo disse... [Responder comentário]

Não quero levantar polêmica mas que eu saiba o caso citado acima está sob sigilo de justiça então,se de alguma forma vazou, os nomes não podem ser citados e se forem é calúnia e difamação.Acredito que seja por isso que outros meios de comunicação não falaram nada.A questão é que tendo poder aquisitivo maior contrata-se bons advogados e como nossa lei favorece vários recursos(veja páginas amarelas dessa semana na revista "VEJA")quem tem condições financeiras melhor consegue levar adiante sua "defesa".Não é questão de ser negro ou pobre, é questão de lei, até porque devem existir milhares de casos de brancos e pobres,mas nesse caso ninguém fala "são brancos e pobres".De qualquer forma,essas citações por sí só são discriminatórias;negro,branco,pobre,rico,homo,hetero.Prá mim somos todos seres humanos.

Anônimo disse... [Responder comentário]

Gostaria de saber o que exatamente a Comissão de Direitos Humanos fez pelo ex-detento? Haja vista que (não sei se é de conhecimento da nobre repórter, ou se pelo menos ela fez a pesquisa antes de publicar a notícia) o estrangeiro foi solto através de um pedido de liberdade realizado por uma advogada de nossa cidade, a qual pegou a causa após o pedido do próprio preso em uma visita à Penitenciária Modulada de Uruguaiana.
Ademais, segundo consta no despacho que realizou a soltura do senegalês, a liberação do mesmo se deu em razão do pedido judicial anteriormente referido.
Então, gostaria que a repórter tivesse um pouco mais de apreço pelo que faz e realizasse um estudo antes de publicar "qualquer notícia", isso porque o jornal é um meio de comunicação que ao ponto de vista da população deve expressar a verdade.