A preocupação com o destino do lixo eletrônico, a falta de fiscalização e a falta de cumprimento da legislação pertinente foram assuntos que ocuparam a atenção dos vereadores na reunião ordinária da Câmara Municipal na manhã de terça-feira (15).
O tema foi levantado a partir de um requerimento do vereador José Clemente (PT), no qual ele solicita informações à Prefeitura sobre quais as medidas e programas desenvolvidos para o recolhimento do lixo eletrônico e a localização dos postos de coleta para que a comunidade possa ser orientada.
O debate, que se instalou, girou em torno dos malefícios causados ao meio ambiente quando esse tipo de material é descartado de forma inadequada. Os vereadores Rafael Alves(PSDB), Josefina Soares(PSDB) e Neraí Kaufmann(PSDB) somaram-se à iniciativa dizendo que a Secretaria de Meio Ambiente deverá adotar algumas medidas para adequação, além de citarem as leis municipal e federal que disciplinam a matéria, mas que não são observadas em sua totalidade. O ver. Adalberto Silva (PP) disse que fosse estendida a preocupação ao destino do óleo de cozinha utilizado, sugerindo que o caminhão da coleta seletiva tenha recipiente adequado para recolher o produto.
Os vereadores Gilberto Risso (PMDB), Francisco Barbará(PMDB) e o presidente Ronnie Mello(PP) abordaram os danos ambientais irreversíveis que podem ser causados pelos resíduos radioativos lançados na natureza, como é o caso de baterias, pilhas, lâmpadas fluorescentes e peças de aparelhos eletrônicos, como os de tv, e citaram casos notórios de contaminação que em mais de 25 anos não foi cessada.
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