A ampliação da exigência de licenças não automáticas para importações entrou em vigor ontem na Argentina, com recuo do governo sobre a necessidade da licença para alguns produtos a fim de garantir o abastecimento doméstico.
O governo da presidente Cristina Kirchner divulgou uma lista de exceções para garantir certos produtos para o consumo local e também insumos para a indústria doméstica. “Haverá mecanismos de exceção para os produtos que são insumos diretos, o que assegura o normal abastecimento da produção nacional, como, por exemplo, algumas autopeças, metalmecânica, netbooks, notebooks, celulares, têxteis, brinquedos e bens de capital”, informa uma nota divulgada pelo Ministério de Indústria.
A ampliação da necessidade de licenças de 400 para 600 produtos foi anunciada em fevereiro com a justificativa de que protegeria a indústria argentina da concorrência desleal. A obrigatoriedade de licenças vale para produtos eletrônicos de consumo, metalúrgicos, fios e tecidos, automóveis de luxo, moldes e matrizes, vidros, bicicletas, autopeças e outros.
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