Foto: Nilson Corrêa/JC |
Conforme o proprietário da empresa, Paulo Farias, a abordagem foi para fiscalizar o serviço. “Ganhamos a licitação da Prefeitura Municipal e eu tenho trinta dias – até 19/6 - para regulamentar o serviço. Estou dentro do prazo para arrumar os papéis necessários para fazer o serviço”. No entanto, segundo ele, houve uma interpretação diferente da resolução do DAER que trata sobre o trabalho prestado. “A ordem de serviço é dúbia. Eu entendi de uma maneira, mas o pessoal do DAER me disse que é de outra”, salientou. Ainda de acordo com o empresário, o Departamento exige uma grade de serviço. “Tenho todos os papéis em ordem, não falta nada, o veículo está com as revisões em dia”, disse.
Enquanto o primeiro veículo era recolhido, outro – da mesma empresa - já havia sido solicitado para continuar a viagem. “Outro veículo foi para lá. Pelo transtorno ocorrido, alguns passageiros seguiram viagem, já outros não”, frisou.
Nossa equipe de reportagem entrou em contato com os responsáveis pela Secretaria Municipal de Saúde, mas os telefones da secretária Thais Aramburu e do adjunto Raphaelly Felix estavam desligados. Já o procurador geral do município, Edson Roberto Corrêa Pereira, informou à equipe que não tinha conhecimento sobre o caso. Contudo, disse que “se constatado alguma irregularidade na prestação de serviços por parte da empresa, as medidas cabíveis serão tomadas”.
Na oportunidade, outro veículo – desta vez, uma van – também foi apreendida. Ela levava funcionários de uma empresa de venda de lingerie para um curso em Porto Alegre. Nossa equipe de reportagem entrou em contato com a proprietária da empresa, mas nossas ligações não foram atendidas.
Karine Ruviaro
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