Em greve deflagrada em agosto, agentes, escrivães e papiloscopistas que realizam os serviços de inteligência na Polícia Federal do Rio Grande do Sul decidiram suspender também as investigações de crimes financeiros, desvio de verbas públicas, corrupção, tráfico de drogas, entre outras, como informa o Sindicato dos Policiais Federais do Rio Grande do Sul (Sinpef-RS). A suspensão começou a valer na segunda-feira (17), mas um ato simbólico com a entrega de fones de ouvidos, principal instrumento de trabalho do setor de inteligência, será realizado às 11h de terça-feira (18), na Superintendência da Polícia Federal, em Porto Alegre. Não será mais realizada, segundo o sindicato, a análise de monitoramento telefônico, que dá suporte a operações policiais e alimenta os núcleos operacionais das delegacias, viabilizando a elucidação de crimes de grande repercussão social, a exemplo do Mensalão. Também não são realizados os serviços de atendimento ao público, como oitivas, porte de arma, atendimento a estrangeiros, controle de empresas de vigilância, bancos e produtos químicos. "Toda a parte de inteligência é feita pelos agentes, nós pedimos a reestruturação da carreira, não fomos atendidos, então decidimos parar", disse o presidente do Sinpef-RS e diretor de Estratégia Sindical da Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef), Paulo Paes. Segundo ele, delegados e peritos podem executar algumas funções com maior urgência. A emissão de passaportes continua apenas para casos emergenciais. A categoria mantém em funcionamento apenas os plantões, as ocorrências em flagrante e custódia de presos.
1 comentários:
Inteligência na PF? Não foi estes dias que passou 3 toneladas de drogas e nos primeiros Km na Argentina os policias de lá prenderam.
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