terça-feira, 13 de setembro de 2011

Botelho diz que municipalização da Santa Casa provoca óbitos

Após alguns dias com as reuniões suspensas, a CPI da Saúde volta a ouvir testemunhas sobre as possíveis irregularidades suscitadas no Poder Legislativo. Na tarde desta segunda-feira (12), foi ouvido o testemunho da enfermeira Márcia Ribeiro Lima, que participou da sindicância realizada no HSCC. Márcia Lima prestou informação que contraria o que foi dito pelo presidente da comissão sindicante, dr. Oscar Blanco, o qual afirmou que o único objetivo da sindicância foi verificar irregularidades na implantação do Instituto de Cardiologia, sendo que a enfermeira Márcia disse terem tratado ainda sobre a ocorrência de óbito por falta de fornecimento de material necessário a procedimento médico. A depoente prestou, ainda, informações sobre a administração do hospital, especialmente sobre o rodízio de funcionários dentro dos setores da Santa Casa e sobre a forma de tratamento da administração do hospital. Na sequência, foi ouvida a técnica de enfermagem Priscila do Nascimento Rosseto, que se encontra licenciada para tratamento de saúde em razão de estado depressivo motivado por situações constrangedoras de assédio moral, assédio sexual e agressões que recebeu em seu ambiente de trabalho praticados pelo enfermeiro Márcio Ulharuso Araújo. A profissional disse que informou o fato à administradora do hospital e que nada foi feito, nem mesmo a sua transferência de setor foi concedida. Falou ainda de outros casos de abuso cometido pelo enfermeiro, inclusive, contra pacientes sedados, o que foi testemunhado por uma funcionária que foi demitida assim que denunciou o caso à administradora Ana Maria Del Lito. Suas denúncias foram graves e parte delas comprovadas por documentos e outras com a indicação de testemunhas, o que será verificado pela Comissão Parlamentar de Inquérito, especialmente no que tange à competência da administração do hospital. O enfermeiro Márcio Ulharuso Araújo prestou depoimento, reservando-se ao direito de não falar sobre a acusação recebida, uma vez que já responde a processo judicial, não trazendo maiores informações ao processo uma vez que aos demais pontos averiguados pela CPI negou ter conhecimento. O último depoente, Adalberto Botelho, fez relato sobre suas atividades na radiologia da Santa Casa de Caridade e frente à Maximagem, descrevendo os fatos que culminaram com sua saída do hospital a partir de intervenção do Judiciário impetrada pelo Poder Executivo. Disse que sua relação com a gestão atual é péssima e a municipalidade tem sofrido consequências, inclusive com vítimas fatais, pela falta de radiologista, informando que, atualmente, pelo que sabe, tem um profissional que presta serviço duas ou três vezes por semana, além de profissionais não qualificados emitindo laudos técnicos e afirmou ter certeza que, por falta de serviço de radiologia adequado, muitos óbitos ocorrem toda semana. Ao ser questionado sobre os equipamentos que possuía no serviço de radiologia da Santa Casa, disse que chegou a ser acusado de esbulho quanto aos materiais de sua propriedade, quando usava as salas do hospital, mediante contrato formalizado. A respeito de sua saída, possui uma ação judicial contra o Município cuja indenização é de valores consideráveis. A CPI somente voltará às oitivas no dia 21 de setembro, sendo o secretário de Saúde Luiz Augusto Schneider, um dos quatro depoentes já confirmados.

9 comentários:

Anônimo disse... [Responder comentário]

Como se o serviço da maxiimagem fosse a mil maravilhas, mesmo pagando o que sei de erros GROTESCOS, nossa!

Vai com a receita pra um raio x da perna, e sai com o raio x do pulmão...

Fora que tentou tomar a santa casa na mão grande e não levou, recalcado não têm credibilidade!

Anônimo disse... [Responder comentário]

O Botelho, tirou muito proveito (R$) da Santa Casa, agora tá chorando as pitangas.

Anônimo disse... [Responder comentário]

A Maximagem é um fiasco!!! Levo RX para outras regiões, principalmente Passo Fundo que é referência em traumatologia, lá mandam fazer outros e colocar os 3x4 da Maximagem no lixo... sem falar que em 30 min estão prontos enquanto que na Maximagem o q mais se ouve é: - passa segunda que tá pronto!! ou então:- Pode ser sem laudo? é que o doutor tá viajando...
A radiologia em Uruguaiana não é séria. Me desculpem os bons, mas comer na mão desses lacaios não dá mais.

Anônimo disse... [Responder comentário]

O Botelho não presta como interprete de diagnósticos p imagens, um câncer de pulmão vai como hérnia de disco, um câncer de mamas como simples nódulos, quando não erra o diâmetro de um abdômen fetal por não saber medir e da o laudo com o peso do feto errado.
Estes e inúmeros fatos sim que causaram Óbitos desde que a Maximagem foi instalada, óbitos grotescos que poderiam ser salvos com diagnósticos competentes. Este “medico” Botelho assim como outros muitos médicos de Uruguaiana NÃO QUEREM O SUS na cidade, não e intere$$ante pra eles atenderem quem não pode pagar.
Então meu amigos sempre estaremos nãos mãos deles, e eles nos nossos bol$o$.

Anônimo disse... [Responder comentário]

Sem falar aquele que operava no Santo Antonio ouro pessimo serviço.

E a maxiimagem, sem comentários, ainda bem é só exame, pois se operassem, tu ia ali arrancar uma unha e ia sair sem a perna intera...O empresa que comete erros bizarros. Leva raio x da cabeça e sai com o rx do tornozelo e leva uma semana, mesmo pagando.

Anônimo disse... [Responder comentário]

A maximagem não consegue identificar uma costela fraturada. Tenho o laudo e as chapas de RX para provar.

Anônimo disse... [Responder comentário]


passei
eu que nao faço mais exame nesta empresinha entaum

Anônimo disse... [Responder comentário]

esse doutorzinho da maximagem parecia que era dono da santa casa,atendia com má vontade e uma cara de bunda, mas bunda feia, mesmo pagando parecia que agente ficava devendo favor,ainda bem que conseguiram tirar esse cara da santa casa, Viva Uruguaiana, Uruguaiana Vencerá, vamos que vamos,................

Anônimo disse... [Responder comentário]

mas quem disse que o botelho é doutor?