quarta-feira, 27 de julho de 2011

Comando Vermelho invade escola em caçada a estudante

Integrantes da gangue estudantil Comando Vermelho invadiram uma escola profissionalizante localizada próximo ao Terminal de Ônibus de Uruguaiana na semana passada, em caçada a um estudante. Segundo informações dos próprios alunos, o menino procurado pelo grupo, não aceitou fazer parte da gangue e por isso acabou tornando-se alvo dos vândalos. A gangue que há cerca de 10 dias protagonizou um tiroteio próximo ao Pronto Socorro da Santa Casa de Caridade, somente não machucou o estudante porque a Brigada Militar foi chamada imediatamente. Os menores conseguiram fugir, e não houve registro policial. No entanto a Brigada confirma a ocorrência e aponta os integrantes do CV como sendo os responsáveis pelos fatos.

7 comentários:

Anônimo disse... [Responder comentário]

Bom dia a todos os eleitores que assim como eu ficam extremamente revoltados com tal brutalidade e falta de educação destes meliantes ou melhor dizendo projetos de marginais,onde entram os pais nesta história,ou melhor onde erraram já que carater e educação vem de casa nossa cidade nos ultimos dias virou um campo de guerra tiramos mais provas disso na vespera de feriado dia 25/07 onde teve mais um briga de delinquentes na frente do clube tiradentes por favor onde está a policia onde estão aqueles que inventam leis que podemos dizer sem noção que monores de idade não podem irem presos,mas nesta idade de 14,15 anos até os 21 anos eles podem fazer filhos,podem assaltar e tirar a vida dos outros e ainda por cima se acharem os donos do mundo já que são favorecidos pela "tal lei" a por favor ta na hora de colocar os pingos no iii fez tem que assumir chega de impunidade enquanto eles não forem punidos pelos seus atos vai ser isso crueldade em cima de crueldade e ainda saiem rindo dos policias e governantes!

Anônimo disse... [Responder comentário]

Agora inventaram essa de ganguezinhas... mas a brigada tem q pegar esses marginais e dar um fim neles.... ja q prendem e a justiça solta... vai ter q ser na lei marcial....

Anônimo disse... [Responder comentário]

Entre estes marginais, tem o neto de um advogado conhecido na cidade, acostumado a tirar bandido da cadeia. O neto cresceu vendo que a Justiça não funciona neste País. Outro integrante do Comando Vermelho é filho de um traficante da Marduque. Falando neste bairro, cade o projeto social? morreu? O Comando Vermelho nasceu na Marduque, mas ninguém fala isso, só falam que é o bairro da esperança. Que mané esperança é essa?

Anônimo disse... [Responder comentário]

Estamos falando em menores infratores. Bom mesmo seria se estas crianças fossem ajudadas ao invés de apedrejadas. Onde anda o Conselho Tutelar nesta hora?
Os marginais que estupraram uma menina doente de 13 anos, foram tgratados como doentes e estes meninos que nem sabe o significado das siglas que defendem são considerados bandidos. Oh CIDADE sem noção essa, ou este.

Anônimo disse... [Responder comentário]

Cade a brigada e a PC, a PF? posam de "machões" la no camelodromo, agora contra essas barbaridades demoram a aparecer, é medo ou incompetência?

Anônimo disse... [Responder comentário]

É preocupante mesmo, se não me falha a memória, foi a mesma que tiroteou lá no em frente ao JP na presidente, eles saem pintando as palavras por toda a cidade agora invadem qualquer lugar !!! Tá de sacanagem !!! ... o que nos revolta é que a lei (criada pelos políticos) acaba salvando esses marginais... isso tudo aos nossos olhos. São os futuros marginais (adultos) que vão cruzar o caminhos de nossos filhos e de nossos familiares, o que nos resta??? Se os brigadianos matam ou espancam são afastados bobeando são expulsos. Advogado é que não vai faltar pra proteger (até porque eles tem +direito do que quem é direito), ... Uruguaiana está se tornando uma terra sem lei , O QUE RESTA A NÓS CIDADÃOS DE BEM ???

José Sturza disse... [Responder comentário]

Há muito temos a certeza de ter deixado a insegurança dos conceitos e das teorias e encontrando a insegurança do real. Certeza manifesta nos noticiários e nos relatos de pessoas de nossas relações. Tendo em vista essa realidade que tem se presentificado, creio que é hora de sairmos do esconderijo chamado cidadão comum. Pois, por trás do geralmente auto-adjetivo de cidadão comum esconde-se a uma desculpa e uma acusação; a desculpa de não se implicar com as situações que se critica e a acusação a outros, normalmente indefinidos, pelos males porque se passa.

A postura do cidadão comum longe de inócua, é cúmplice ativa de processos vários que levam, por exemplo, ao estado de violência e insegurança porque passamos. Embora num primeiro momento assemelhe-se com uma declaração de baixa-auto-estima ou menos-valia, na verdade expressa um suposto lugar de respeito e seriedade, que não se macula com os acontecimentos mundanos criticados. Talvez seja hora de nos tornarmos mas cidadãos. Cidadãos com 'C' maiúsculo, não cidadãos comuns, que não têm responsabilidade pelo que acontece ao redor. Pois é no dia-a-dia que se constróem outras possibilidades de realidade social.

No domingo, dia 12 de fevereiro, por exemplo, na partida de futebol entre o Grêmio e o Guarani de Venâncio Aires, o narrador fez um feliz comentário e que expressa um pouco o que penso: comentou que havia uma faixa junto na torcida do meu clube dizendo “Treino é treino” e “Jogo é guerra”, ao que discordou e apontou a incitação à violência ali expressa. Essa ação do narrador não parte de uma autoridade, resulta de conduta profissional, ética, de alguém que tem responsabilidade com a não-violência. Ano passado, outro exemplo, outras Cidadãs e Cidadãos, de diversas Ongs, conseguiram que o Congresso aprovasse a lei conhecida como “Maria da Penha”, que criou mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher, inclusive com a criação dos Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, aumentando a segurança para as denunciantes e o tempo de reclusão dos condenados.

Maria da Penha Maia, professora universitária, começou a atuar em movimentos sociais contra violência e impunidade, depois de ficar paraplégica (vítima de tentativas de homicídio de seu ex-marido), e hoje é coordenadora da Associação de Parentes e Amigos de Vítimas de Violência (APAVV) no Ceará. Existe sim muito o que se fazer, só que dá mais trabalho que só se queixar.

O Instituto Amigos de Lucas tem estimulado o Apadrinhamento Afetivo, prática que busca apoiar fraternalmente crianças e adolescentes que nossa sociedade tem legado a falta da família e que vivem em abrigos no estado. Em todo país existem ações, muitas invisíveis, de pessoas comuns, mas Cidadãos, ávidas na promoção de uma sociedade menos violenta. E uma sociedade menos violenta se faz com a defesa de direitos, mesmo em épocas de crise como a que vivemos, onde os sistemas mostram suas falhas e podemos nos por em movimento para suas correções. Nas salas de aula, em nossas casas, praças, etc sempre há o que se fazer como atores principais de mudanças no cotidiano (sem as mágicas inexistentes do instantâneo), que firmam alicerces seguros para um futuro nem tão distante, se diminuirmos o número de cidadãos comuns.