Servidores da área de segurança pública do Rio Grande do Sul fizeram uma paralisação na terça-feira (28), em protesto contra medidas de controle de gastos promovidas pelo governo estadual que afetam diretamente o setor. Agentes da Susepe (Superintendência dos Serviços Penitenciários) e policiais civis de Uruguaiana aderiram ao movimento que durou até o começo da noite de terça-feira.
Nas delegacias de Uruguaiana, a determinação dos agentes era de que apenas fossem atendidos casos graves, como homicídios e estupros. Já mandados de prisão, depoimentos e intimações foram suspensos.
No caso da Susepe, o protesto impediu a transferência de presos para audiências judiciais, mas não afetou a Penitenciária e o Instituto Penal.
Os servidores reivindicam a nomeação de cerca de 600 concursados, suspensa pelo governo estadual em decreto do mês de janeiro, e a manutenção do reajuste salarial aprovado ainda na gestão anterior, de Tarso Genro (PT) - a primeira parcela está prevista para o mês de maio. Para maio, uma das ações estudadas pelo Executivo é tentar aprovar, na Assembleia Legislativa, um projeto para o adiamento da entrada em vigor do calendário de reajuste dos funcionários da área de segurança pública - que só no primeiro mês custaria R$ 250 milhões aos cofres estaduais.
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