Ilha do Marduque

A Ilha abre o desfile com a maior responsabilidade deste carnaval - homenagear a campeã do maior carnaval do mundo é equiparar-se a qualidade. A Marduque foi, a exemplo das demais Escolas, tocado e afetado pelo frio da 1ª noite, pela desambientação do primeiro desfile.  Faltou à Ilha o que ela já fez nesta mesma passarela em outros anos. O Marduque, em nome do desfile técnico, abriu mão ou perdeu o contato com a garra, característica ou marca da escola até então. Plasticidade, volume, grandiosidade, ou invenção somente não bastam. A única garantia do Marduque nesta primeira noite foi a de alertar seus principais concorrentes de que o título ainda está em aberto. Este primeiro desfile desfaz a desconfiança provocada por boatos de que estaria encomendado o resultado do carnaval por conta do apadrinhamento da Beija-Flor.

Deu Chucha na Zebra

Não deu zebra. Mas também não deu Xuxa. A Escola obedeceu seus limites. A malandragem decantada em Carnaval não funcionou na estratégia da Preto & Branco. A falta de dinheiro alegada pela Escola provocou uma expectativa de que viria disputando a queda para o segundo grupo, que se confirmou. Como anunciaram seus diretores, o desfile foi morno, sem samba no pé, e com enredo bastante confuso, o que é lamentável para a experiente Chucha, pois Carnaval, segundo a cultura carnavalesca local, se ganha na primeira noite. Recuperar a má impressão desta noite será uma tarefa tão difícil quanto o primeiro lugar. Como salvação, a bela do Iapi, Escola madrinha da Chucha em Porto Alegre. Pelo menos, ela samba.

Apoteose

Um desfile longo marcou a apresentação da Apoteose do Samba na passarela da Presidente Vargas. Luxo modesto, alegorias bem elaboradas e um desfile morno. Harmonia do canto não encantou. Leonardo Bessa ainda não desencantou. Mística ou praga que pegou? Destaque para Alessandra, rainha da bateria da Escola e namorada de um destacado dirigente de outra Agremiação, agora em declínio, atacando até nas pequenas. Vejam só.

Presenças...

Maria Eugênia Bofill, Gabriela Cadiñanos e Letícia Bellaver na Avenida.

Imperadores do Sol

Neste momento a escola de samba do Bairro São João, Imperadores do Sol, completa seu desfile. Sem preconceito, apresenta em todas as alas um grande número de homossexuais. Com o tema “A musicalidade”, traz imagens de Vinícius de Morais, Carmem Miranda, e outros grandes artistas, foi a primeira a levantar o público neste Carnaval. Surpreende em relação ao péssimo desfile do ano passado. A Escola então, foi acusada de não aplicar a verba recebida. Pelo jeito, aplicaram, mas a longo prazo. Viu, falador....

Lá e cá

Allá, también hay mucha mujer bonita....

... e aqui, Jorgito Tavares, depois de 9 pastéis, não pode cumprimentar amigos no camarote de imprensa, pois  poderiam tirar-lhe o "brilho".

Faixa de Fronteira rendeu

Felice soltou os cachorros, mas já mandou prender....

Prisão de Carnaval

O povo faz festa, mas a Polícia não para. Policiais Militares do P2, serviço de inteligência da Brigada Militar, acabaram de prender Bili Rodrigues Cecon. Ele foi preso no Morro do Piolho na posse de nove pedras de crack. Segundo Bili, as pedras eram para consumo próprio, mas a quantidade configura tráfico. Baixou no Carnaval.

Esquenta

Bastidores

Ana, musa Azul & Branco, já está na Avenida Presidente Vargas. Ela acredita que sua escola, que homenageia este ano a Beija-Flor, vem para reconquistar o campeonato perdido no ano passado para a Vermelho & Branco. A Ilha do Marduque é a última escola a desfilar esta noite. Além de Ana, outras figuras completam os bastidores do Carnaval 2011.

Reclames II

Nossas lentes flagraram um bate-boca entre a Comissão Organizadora e Turistas. Motivo: A entrada proibida de isopores.

Presenças..