Os policiais federais iniciaram na terça-feira, uma paralisação por tempo indeterminado. A greve foi decidida no dia 1º, pelo conselho de representantes da Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef), e confirmada pelos Sindicatos estaduais. Os agentes reivindicam a reestruturação da carreira, a discussão de novas políticas salariais e a troca do atual diretor-geral da Polícia Federal (PF), Leandro Daiello Coimbra. A categoria reivindica reestruturação salarial e da carreira dos agentes, escrivães e papiloscopistas. O salário inicial desses três cargos é R$ 7,5 mil, o equivalente a 56,2% da remuneração dos delegados, cujo vencimento de início de carreira é R$ 13,4 mil. Nos dois primeiros dias de protesto, os policiais de Uruguaiana foram à Ponte Internacional, onde realizaram operação padrão. Com faixas e cartazes eles chamaram a atenção da comunidade para os problemas enfrentados pela categoria.
Os delegados estão solidários com o pleito de recomposição das perdas inflacionárias das demais carreiras da Polícia Federal, uma vez que a defasagem salarial é generalizada na Instituição. Eles também paralisaram suas atividades como forma de chamar a atenção do Governo Federal para os problemas da área de segurança pública. Caso o Governo não sinalize com nenhuma proposta, a categoria está disposta a intensificar o movimento com greve geral por tempo indeterminado, ampliando os movimentos reivindicatórios dos servidores policiais e administrativos da Polícia Federal.
Prejuízo às operações
Desde que foi iniciada, a Operação Sentinela tem garantido importantes prisões e apreensões. Foi através dela que a Polícia Federal intensificou as ações de combate ao tráfico humano e desvendou o esquema dos coiotes. Várias pessoas já foram presas pelo crime em Uruguaiana e os trabalhos investigativos continuam. A paralisação não interrompe as essas investigações já que 30% do efetivo continua trabalhando, porém teme-se que a paralisação resulte numa greve, desacelerando assim, os processos investigatórios e abrindo brecha à atuação das organizações criminosas.
Paralisados, mas atuantes
A Polícia Federal, flagrou ontem uma mulher mantendo em depósito uma carga de produtos cosméticos – tonalizantes para cabelo - de procedência argentina, sem comprovantes de sua regular importação. Tratam-se de produtos para o cabelo, de marcas famosas, avaliados em cerca de R$ 25.000,00, considerando-se o preço de comercialização. Os bens apreendidos são de fabricação brasileira, mas foram exportados para a República Argentina, o que impedia sua internalização sem o pagamento dos impostos devidos. Os produtos destinados a exportação seguidamente são beneficiados com isenções fiscais que propiciam um preço mais atrativo no comércio exterior. A mulher presa foi posta em liberdade após o pagamento de fiança e responderá pelo crime de descaminho de mercadorias, que prevê pena de até 04 anos de reclusão, em caso de condenação. A realização da prisão faz parte das ações da OPERAÇÃO SENTINELA, que é uma intensificação do controle, fiscalização e inteligência policial na faixa de fronteira do Brasil com países vizinhos e tem por objetivo a prevenção e repressão de crimes transnacionais, como contrabando, descaminho, tráfico internacional de drogas, armas e munições.
Os delegados estão solidários com o pleito de recomposição das perdas inflacionárias das demais carreiras da Polícia Federal, uma vez que a defasagem salarial é generalizada na Instituição. Eles também paralisaram suas atividades como forma de chamar a atenção do Governo Federal para os problemas da área de segurança pública. Caso o Governo não sinalize com nenhuma proposta, a categoria está disposta a intensificar o movimento com greve geral por tempo indeterminado, ampliando os movimentos reivindicatórios dos servidores policiais e administrativos da Polícia Federal.
Prejuízo às operações
Desde que foi iniciada, a Operação Sentinela tem garantido importantes prisões e apreensões. Foi através dela que a Polícia Federal intensificou as ações de combate ao tráfico humano e desvendou o esquema dos coiotes. Várias pessoas já foram presas pelo crime em Uruguaiana e os trabalhos investigativos continuam. A paralisação não interrompe as essas investigações já que 30% do efetivo continua trabalhando, porém teme-se que a paralisação resulte numa greve, desacelerando assim, os processos investigatórios e abrindo brecha à atuação das organizações criminosas.
Paralisados, mas atuantes
A Polícia Federal, flagrou ontem uma mulher mantendo em depósito uma carga de produtos cosméticos – tonalizantes para cabelo - de procedência argentina, sem comprovantes de sua regular importação. Tratam-se de produtos para o cabelo, de marcas famosas, avaliados em cerca de R$ 25.000,00, considerando-se o preço de comercialização. Os bens apreendidos são de fabricação brasileira, mas foram exportados para a República Argentina, o que impedia sua internalização sem o pagamento dos impostos devidos. Os produtos destinados a exportação seguidamente são beneficiados com isenções fiscais que propiciam um preço mais atrativo no comércio exterior. A mulher presa foi posta em liberdade após o pagamento de fiança e responderá pelo crime de descaminho de mercadorias, que prevê pena de até 04 anos de reclusão, em caso de condenação. A realização da prisão faz parte das ações da OPERAÇÃO SENTINELA, que é uma intensificação do controle, fiscalização e inteligência policial na faixa de fronteira do Brasil com países vizinhos e tem por objetivo a prevenção e repressão de crimes transnacionais, como contrabando, descaminho, tráfico internacional de drogas, armas e munições.
1 comentários:
ME DIZ AI QUEM É QUE GANHA ISSO EM INICIO DE CARREIRA?TÃO CHORANDO DE BARRIGA CHEIA,E O RESTO DOS BRASILEIRO GANHANDO SALARIO MINIMO,FALASERIO.
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