terça-feira, 12 de junho de 2012

Defensoria falha, indignando advogados e MP

O Júri previsto para acontecer no dia de ontem foi adiado. Tratava-se de uma tentativa de homicídio, que devido á ausência do defensor público não pode ser julgada. Eram dois réus, sendo um deles, cliente do advogado José Roberto Gallarreta. Indignados, advogados questionam a postura do defensor e cobram inclusive, uma atitude rígida do Magistrado responsável pelo Júri. Segundo os advogados, funcionários do Fórum e até mesmo colegas de profissão, em casos de atraso ou ausência que tenha atrapalhado o desempenho das atividades do Fórum, os profissionais chegaram a ser multados. O caso também não agradou o promotor Rodrigo Vieira que manifestou-se através do seu Facebook. Diz na mensagem: “Instituições ajustam a realização de um esforço concentrado para colocar em dia os julgamentos de processos de competência do Tribunal do Júri, mas uma delas não se organiza adequadamente para colocar em plenário alguém para defender o réu, como hoje, em que restou frustrado um Júri por falta de defensor. Falta de tempo para estudar o processo não é desculpa. O Promotor tem que arranjar tempo para se dedicar a conhecer os autos, nem que para isso tenha de sacrificar noites, madrugadas e finais de semana. A Instituição do Ministério Público jamais deixará de se apresentar no plenário do Júri”. Não há data prevista para o julgamento do caso adiado. Nesta quarta-feira, as atividades serão retomadas. 
O próximo Júri 
Samul Élbio Cabrera será julgado nesta quarta-feira, pela tentativa de homicídio ocorrida em 25 de abril de 2011, por volta das 12h, na Rua Santana, próximo a Venâncio Aires. Segundo informações, fazendo uso de martelo, o réu tentou matar a vítima Dirceu Blanco Rios. Na ocasião, o denunciado abordou a vítima, a qual trafegava em uma bicicleta, passando a golpeá-la na cabeça com um martelo que trazia nas mãos. Então, buscando se desvincilhar do ataque, a vítima veio a cair, tendo o denunciado também ido ao solo, instante em que Dirceu conseguiu retirar o martelo das mãos do denunciado. O crime foi cometido por motivo torpe, porquanto o denunciado pretendia matar a vítima pela razão de que esta manteve relação amorosa com uma ex-namorada do denunciado. Ambos já possuíam antecedentes criminais. O Júri inicia às 10h.

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